segunda-feira, 20 de julho de 2015

A Nação que Não Esperou por Deus, filme documentário indigena mostra igrejas evangélicas

É esta a lenda que abre o filme A Nação que Não Esperou por Deus, que estreou nesta quinta-feira (16). Dezesseis anos depois de ter feito o filme de época Brava Gente Brasileira com participação dos Kadiwéu, a cineasta carioca Lucia Murat conta, agora com linguagem documental, usa imagens e entrevistas antigas e atuais para contar a história e os conflitos pelos quais esta tribo do Mato Grosso do Sul vem passando.

A diretora esteve na aldeia pela primeira vez em 1996, no início do processo de pesquisa para o longa Brava Gente Brasileira, filmado em 1999 e lançado em 2000. Ela voltou para lá em 2009 e, já naquela época, eram evidentes as transformações pelas quais passaram, por isso decidiu fazer este novo documentário. No intervalo entre os dois filmes, chegaram até a tribo luz elétrica, televisão, drogas, bebidas, assassinatos e cinco diferentes igrejas evangélicas, todas lideradas por pastores índios.

Em A Nação que Não Esperou por Deus, Lucia reencontra alguns personagens de seu filme de 1999, sobre as conflituosas relações entre os portugueses e os índios no século 18. José Marcelino teve papel fundamental durante as pesquisas de Brava Gente Brasileira já que era o único mais velho que falava português. Evangélico assumido, neste novo filme, ele conta sobre os novos costumes religiosos e o desaparecimento de algumas das tradições de seu povo: “Da minha parte, eu não queria acabar com a tradição do índio. Queria continuar. Pode ser que em algum tempo já tenha advogado aqui dentro. Mas é índio! Sempre tem a tradição, é o mais importante. O índio fala o idioma, mas vai na reunião na cidade e vai mostrar que é doutor. Mas é índio! Isso é muito importante, não pode largar essa tradição”.

Além dos novos costumes, o filme aborda antigos conflitos de terra. Um dos trunfos do longa, aliás, está no fato de a cineasta ter chegado à aldeia alguns dias depois da retomada de terras que estavam nas mãos de pecuaristas. Lucia filmou reuniões de negociações entre os fazendeiros e os índios, entrevistou antigas e novas lideranças e deu voz à diversidade indígena e aos seus novos/antigos conflitos.

Seria cômico se não fosse trágico o discurso de uma pecuarista durante uma reunião para definir os rumos das terras invadidas pelos “brancos”: “Eu tomei o partido de vir aqui porque era uma situação que incomodava muito a gente porque a gente não sentia segurança de trabalhar na terra. A única coisa que a gente quer é trabalhar na terra porque a gente vive disso. Por isso eu tive a coragem, junto com meu marido, de tomar a iniciativa de vir para a gente fechar uma parceria porque nós estamos lutando pelos mesmos ideais”, afirma, séria, a fazendeira.

O cacique Ademir Matchua rebate, calmamente: “Hoje o índio está correndo atrás de seus direitos. Assim como a sociedade também tem seus direitos, nós também temos os nossos. Sobre a questão de que Pedro Álvares descobriu o Brasil, ele não descobriu o Brasil. Ele invadiu o Brasil! Quando ele chegou aqui, o povo indígena já existia. A gente já existia. E hoje tem comemoração para Pedro Álvares. Quantas riquezas ele levou do Brasil? Muitas riquezas! E hoje a gente vive aí nessa situação”.

“As reuniões que filmamos entre os Kadiwéu e os pecuaristas sobre a questão das terras e que estão apresentadas no documentário são reveladoras não somente da situação atual, mas dos preconceitos que se acumularam na história da conquista”, afirma Lucia Murat.

Sem rotular, Lucia e o co-diretor Rodrigo Hinrichsen mostram as transformações que os Kadiwéu vêm sofrendo no modo de vida, nos costumes, na língua, na relação com o poder econômico e na luta pela garantia de seus direitos. Na verdade, o longa-metragem trata sobre um Brasil que não é mostrado no horário nobre da TV. Ele leva às telas a garra de um povo que ainda tem de lutar muito para viver e que ainda tem de travar duras batalhas para acabar com a opressão de que são vítimas desde a invasão do país pelos portugueses.
Assista o trailer do filme A Nação que não Esperou por Deus

Fonte: Rede Atual Brasil

domingo, 19 de julho de 2015

Seja Como For, filme cristão será lançado em Agosto no Sergipe

Um projeto envolvente, uma história baseada em fatos reais e uma temática que promete agradar pessoas de todas as idades e religiões. Essas são algumas das peculiaridades que a nova produção cinematográfica da Produtora Chama Viva Filmes deseja proporcionar com a divulgação da média metragem “Seja Como For”.

A película que será lançada no mês de agosto, narra a história real da cerimonialista Wania Macêdo, que perdeu sua filha ainda criança em um trágico acidente e encontrou na fé forças para seguir a vida. Paralelamente será contada ainda a história de Diego (Vitor Guilherme), um jovem estudioso e leitor aficionado que é apresentado às escrituras sagradas tendo assim sua vida transformada por completo.

Segundo o diretor da obra, Marcos Melo, o diferencial da terceira produção cinematográfica da Chama Viva está em contar histórias que se assemelhem ao cotidiano das pessoas. E pelo o enredo abordar questões de fé, medo, esperança, dentre outros elementos, Melo afirma que uma de suas intenções ao produzir a obra foi justamente desmistificar a ideia de que, quem segue o evangelho não vive somente “um verdadeiro conto de fadas”.

“Atualmente o cristianismo tem sido pregado de maneira deturpada. As pessoas tentam comprar ‘bênçãos’ para viver uma vida perfeita. Mas aqueles que conhecem bem o evangelho sabem que as dores e sofrimentos também fazem parte da vida cristã. Este é o maior desafio da nossa terceira produção audiovisual. Abordamos um assunto pouco falado e retratamos em uma história real. Cremos que até mesmo na dor há um propósito”, comenta o diretor.

De volta ao passado

Relembrar marcas do passado por muitas vezes não é uma tarefa fácil, principalmente, quando a saudades da perda de um ente querido ainda permanece na mente e no coração. Para a cerimonialista Wania Macêdo relembrar os detalhes do acidente da sua filha que gerou seu falecimento, e, contar esta história para milhares de pessoas por meio de um recurso audiovisual é algo que renova a sua fé.

“Reviver esta história em ‘Seja Como For’ está sendo algo tocante. Pelo lado materno as emoções afloraram aumentando assim as saudades da minha filha. Entretanto, olhando a oportunidade, posso dizer que meu coração se enche de alegria ao saber que por meio desta obra posso ajudar através do meu testemunho de fé, a milhares de pessoas que estão passando por um momento difícil e que não sabem como reagir. Nada que acontece em nossas vidas passa despercebido por Cristo, pois creio que todas as coisas acontecem para o bem daqueles que amam a Deus”, enfatiza Wânia.

Por mais que a nova produção da Chama Viva Filmes conte uma história baseada em fatos reais, a outra narrativa, por mais que seja ficcional, passa uma mensagem sobre os tipos de relacionamentos que as pessoas estão vivendo nos tempos atuais. De acordo com o diretor, na trama, muitos telespectadores poderão se encontrar nas tomadas de decisões e escolhas que Diego faz.

“Seja como For” traz como diretor e roteirista Marcos Melo, co-roteirista Camila Mendes e produção de Sara Raquel. Já o elenco conta com a participação dos atores Carlos Gois, Marcelo Efron, Wania Macêdo, Vitor Guilherme, Daisy Santana, Ysla Mara e Noemia Aragão. Conta com o apoio da Reveste, Planeta Gospel, Salão Clássicos, Studio Jane Angélica Fotografias e Gráfica J Andrade.

Chama Viva Filmes

Em 2013 a produtora lançou a Web Série Cristã “Coração Marcado” a qual foi disponibilizada na versão em DVD e na plataforma do Youtube, alcançando assim um total de 20.795 visualizações. Já em 2012, o Chama Viva Filmes lançou também o primeiro filme cristão “Caminho do Tempo” gravado e produzido em Sergipe.
Assista o trailer 

Fonte: Assessoria de Comunicação

sábado, 18 de julho de 2015

Curta da 4UFilms, dos produtores de Metanóia

4U Films Academy promove todos os anos um curso livre de cinema, o curta metragem ContraPonto é um trabalho de conclusão do módulo de cinema no Ide Missões & Arte 2014, que ocorreu no Rio de Janeiro.
4U Films, tornou-se uma produtora conhecida na sétima arte após a produção do filme Metanóia, que é o filme cristão nacional de maior sucesso em bilhteria no Brasil.
Sinopse: "Não deixe que as circunstâncias da vida venham abalar a felicidade e a esperança", essa é a oração de Aline perante a descoberta de uma problema que muda sua vida completamente.
Produção:4U Films
Parceria:Cia de Artes Hupernikao
Assista o curta ContraPonto

terça-feira, 14 de julho de 2015

Livro 90 Minutos no Céu é transformado em Filme - Estréia nos EUA

Um filme sobre o testemunho polêmico de um pastor evangélico que morreu e passou, segundo ele, uma hora e meia no céu, antes de ressuscitar, chegará aos cinemas em breve.

Depois de um terrível acidente de carro em 1989, Don Piper estava morto, segundo os paramédicos. Um pastor amigo passou pelo local do acidente, orou por ele e Piper voltou à vida. Para muitos ele teve uma experiência de quase-morte, mas os socorristas não encontraram sinais vitais nele.

Sua história é contada no livro “90 minutos no céu”, disponível no Brasil. Em 2004, quando foi lançado nos EUA, causou muita polêmica. Afinal, ele foi durante anos membro da tradicional Convenção Batista do Sul. Quando começou a relatar a sua experiência, acabou sendo rejeitado e criticado por muitos.

O pastor Piper acabou saindo do pastorado e da denominação e passou a viajar o mundo contando seu testemunho em todas as igrejas que desejam ouvi-lo. Seu livro foi traduzido em diversas línguas e foi campeão de vendas em vários países.

Mesmo assim, continua tendo seu relato contestado, no Brasil, o pastor Jader Borges Filho lançou um livro chamado “Este Homem não Esteve 90 Minutos no Céu”, onde procura argumentar que a história de Don Piper não estaria de acordo com a Bíblia.

O sucesso da adaptação cinematográfica do livro igualmente controverso “O céu é de verdade”, que narra uma experiência similar de um menino de 4 anos, mostrou a Hollywood que a temática atrai espectadores.

O roteiro fala de fé, mas não ignora todo o sofrimento pelo qual passou no processo de recuperação. O pastor passou 13 meses no hospital e foi submetido a 34 cirurgias. Quase perdeu uma perna, mas ficou totalmente recuperado.

Para os críticos, é só mais um aspecto do fenômeno chamado de “turismo celestial”. Mesmo assim, dia 11 de setembro, “90 Minutos no Céu” será lançado em 800 salas de cinemas em todos os EUA. Dirigido por Michael Polish, é estrelado por Kate Bosworth (Superman) e Hayden Christensen (Star Wars). É a estreia da produtora cristã Family Christian Entertainment. Com informações de The Blaze