quinta-feira, 17 de março de 2016

Cyrus Nowrasteh, diretor do filme O Jovem Messias reaproxima de Deus

O filme “O Jovem Messias” gerou uma oportunidade de reaproximação a Deus para o diretor, Cyrus Nowrastehque, que possui descendência Iraniana . O longa-metragem, baseado no livro “Cristo Senhor – O caminho para Caná”, de Anne Rice, publicado em 2005, usa a ficção para narrar uma provável infância de Jesus Cristo, já que não se possuem relatos dessa fase de sua vida.

No filme, assim como no livro, Jesus está com sete anos de idade e saindo com sua família do Egito rumo a sua terra natal, Nazaré. José e Maria se esforçam para ocultar do próprio Jesus a verdade sobre ele, para evitar atrair a atenção do rei Herodes e as forças romanas.

Segundo informações do Christian Post, a narrativa explora a fidelidade, o amor e humor da família, que dribla os perigos enquanto Jesus se descobre o Messias.

O diretor Cyrus Nowrasteh comentou os bastidores da produção e falou sobre a representação do mal no filme: “Satanás está presente no romance e decidimos expandir esta ideia, fazendo-o sempre presente, à espreita da criança, acompanhando e assistindo. É uma ameaça que só o menino pode ver. Em um drama como este, é vantajoso ter o antagonista presente, tanto por razões dramáticas, como teológicas”, comentou.

Ao longo do filme, o menino Jesus opera três milagres, e por ser uma obra de ficção – afinal a Bíblia não relata isso – o diretor explicou de onde surgiu essa ideia: “Ele realiza três milagres em nosso filme e é claro esta é a primeira vez que ele está consciente disso. Ele perturba e impulsiona a nossa história para frente. O milagre de transformar água em vinho foi ‘sugerido’ por Maria a Jesus. Por esse motivo, ela deve ter conhecido ou visto isso no passado. Essa foi a nossa premissa. Mas, Jesus transformar água em vinho é o primeiro milagre registrado”, contextualizou.

Nowrasteh afirmou ainda que as pesquisas levaram a produção a não apresentar os irmãos de Jesus no filme: “Os teólogos consultados foram incapazes de chegar a um acordo sobre o personagem Tiago. Algumas denominações acreditam que ele era mais jovem, o que contraria as crenças de muitos. Em outras denominações (ortodoxas) Tiago é mais velho por um casamento anterior de José – mais uma vez, ofendendo a muitos. Além disso, nos tempos bíblicos, com famílias extensas, os primos foram muitas vezes chamados de ‘irmãos’ e ‘irmãs’. Então nós optamos por retratar Tiago como um primo”, afirmou.

Todo o envolvimento com a produção do filme e a necessidade de estudar sobre Jesus e seu ministério levou o diretor a rever seu relacionamento com Deus: “Fazendo este filme, tive a oportunidade de contar essa história única. Foi um privilégio e honra. Toda a experiência me tornou mais humilde e me trouxe para mais perto de Deus”, concluiu

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