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quinta-feira, 4 de maio de 2023

A Estética da Luta, documentário do Pr. Antonio Carlos ganha 15 prêmios internacionais

 

O documentário  A Estética da Luta, da Ong Rio da Paz, cujo fundador é  pastor Antonio Carlos Costa, recebeu nada mais, nada menos que 15 prêmios internacionais e duas menções honrosas. A produção está disponível na integra no Globo Play. para assistir o trailer (clique aqui). A produção aborda os quinze anos da ONG Rio de Paz, no Rio de Janeiro, e sua missão e realização das suas manifestações pacíficas, em protesto aos acontecimentos violentos na cidadeVeja os prêmios: 

1 - Um dos vencedores do Doc Sem Fronteiras (EUA) na categoria de Questões Sociais.

2 - Melhor diretor no Festival de Cinema Indie de Portugal para Guillermo Planel

3 - Documentário de longa-metragem do Prémio de Ouro de Janeiro/23 London Movie Awards

4 - Melhor longa-metragem independente no New York Movie Awards janeiro/23

5 - Melhor Documentário de Direitos Humanos no Prémio de Melhor Documentário (Londres)

6 - Prêmio de Realização Outstanding  para Melhor Diretor na Royal Society of Television & Filme Awards (Índia) para Guillermo Planel

7 - Prêmio de Realização Outstanding na Royal Society of Television & Motion Picture Awards (Índia) produção para Daniel Planel, Pedro Kirilos e Thaís Montezzano

8- Prémio Critics' Choice na Royal Society of Television & Motion Picture Awards (Índia)

9- Prémio de realização Outstanding (Índia) no 44o Prémio Luis Bunuel Memorial para Guillermo Planel

10 - Melhor Documentário no Festival Internacional de Cinema Culto de Calcutá (Índia)

11 - Prêmio Free Speech no Festival Internacional de Cinema Culto de Calcutá (Índia)

12 - Prémio Crítico no Festival Internacional de Cinema de Tagore (Índia)

13- Prémio Especial do Júri do Festival Internacional de Cinema de Diamond Bell para Melhor Documentário de Longa

14 - Prémio Especial do Júri para Melhor Documentário no Festival Internacional de Cinema Nitiin (Malásia)

15 - Melhor Documentário Internacional no filme de Fort Langley (Canadá)

16 - Menção Honrosa nos Prémios de Cinema de Paris

17 - Menção Honrosa na ARFF Berlim


quinta-feira, 13 de outubro de 2022

Fé e Furia, aborta o sensível tema dos traficantes "evangélicos", e a problemática de liberdade religiosa

Fé e Furia
Não é de hoje que a Igreja verdadeira de Cristo tem que se deparar com um cristianismo deturpado, neste caso trata-se da 'fé' dos traficantes  de drogas que se dizem evangélicos,  causando sérios problemas com fundamentalismos e um estado paralelo que promove perseguição religiosa. O protestantismo no Brasil historicamente tem compromisso com a liberdade religiosa, todavia no atual cenário,  a fé deturpada de alguns traficantes vem causando violência nas comunidades carentes, este é  relato do documentário Fé e Furia. Leia a ficha técnica: 
Sinopse: Documentário que aborda os conflitos religiosos existentes em favelas e subúrbios do Rio de Janeiro e de Belo Horizonte. O crescimento desenfreado das igrejas evangélicas e suas relações com os traficantes que comandam as comunidades tem provocado um desequilíbrio de forças religiosas nos morros e favelas, resultando em inúmeros casos de intolerância religiosa que interferem não somente na prática de cultos, mas também na estruturação do território e no comportamento de seus habitantes. FÉ E FÚRIA aborda a conduta dos “traficantes evangélicos”, revelando como religião e poder caminham juntos nas periferias das grandes cidades brasileiras e alimentam a crescente onda conservadora que paira sobre o país.
Título Original: Fé e Furia
Direção: Marcos Pimentel
Gênero: Documentário 
Duração: 
Origem: Brasil 
Tipo: Longa
Ano: 2022 
Assista o trailer do documentário Fé e Furia 

sexta-feira, 7 de abril de 2017

Cidade Refugio, filme irá abordar centro cristã de recuperação para usuários de drogas.

Ele pode ser visto diariamente no “Vale a pena ver de novo”, na novela “Senhora do destino” (2004), como Maikel Jackson, filho da personagem de Adriana Lessa (Rita de Cássia). Mas, após 13 anos, o ator Agles Steib alçou novos voos, e hoje também é diretor e roteirista. Em abril, ele lança o filme “Cidade Refúgio”, que fala sobre o trabalho de um centro cristão de recuperação para usuários de drogas.

O docudrama (mistura de documentário e ficção) foi rodado num centro de recuperação na Chatuba, em Mesquita, na Baixada Fluminense, e tem no elenco ex-internos do local que nunca atuaram antes. Entre eles, o pastor Alexandre Alves, de 29 anos, que chegou a ser preso 17 vezes:

— Já fui viciado e bandido. Uma vez, indiquei uma casa dessas para um amigo. Tempos depois, vi Deus na vida dele e quis aquilo para mim.


O hoje pastor Jones Rodrigues, de 30 anos, também está no elenco. Ele chegou a ser preso em São Paulo e no Rio, mas se converteu:
— Estava cansado daquilo e aceitei essa mudança que veio de Deus. Hoje prego para os jovens e dou meu testemunho.

Além de dirigir o filme, Agles, que é formado em Cinema e Artes Cênicas e está convertido ao cristianismo há quatro anos, interpreta Alex, ex-usuário que chegou a morar na rua, mas, após frequentar um centro de recuperação, vira pastor. Ele procura um sucessor para assumir o comando do Cidade Refúgio, local que recebe quem se envolveu com drogas, tráfico, roubo... Na Bíblia, as cidades de refúgio são os locais para onde os homicidas poderiam fugir.

Agles começou a visitar essas instituições há três anos. Foi como surgiu a ideia de um filme com as histórias de quem já esteve no fundo do poço:

- A sociedade age de uma forma com a criminalidade, e essas instituições agem de outra: com a palavra de Deus.

Em “Cidade Refúgio”, ex-usuários de drogas que passaram pelo centro de reabilitação de Mesquita interpretam histórias semelhantes às suas. É o caso do pastor Alexandre, que está há oito anos convertido. Apesar da pouca intimidade com as câmeras, ele tirou de letra a nova função:
— Fazer o filme foi como pregar a Palavra.

Diretamente da comédia, o ator e produtor Marco Sainkler, de 33 anos, do Parafernalha — canal de esquetes no YouTube —, vive um personagem bem diferente daqueles a que está acostumado. Ele é Francisco, um dos internos mais antigos do centro de recuperação da história:
— Um personagem dramático vai tirar esse estereótipo de comediante. É minha primeira participação no cinema, e com esse desafio. Ele é como um aluno mais velho de uma escola, um irmão exemplar.

Após ser atendido pelo Centro de Referência Especializado Para População em Situação de Rua (Centro Pop), da Secretaria de Promoção Social de São João de Meriti, ele passou por uma transformação. Hoje vive num centro de recuperação cristão — como os do filme “Cidade Refúgio”.

— Fazemos a escuta social, viabilizamos a documentação e tentamos localizar a família ou levá-los para um abrigo — conta a assistente social Marli de Paula, do Centro Pop, que também oferece assistência jurídica, psicológica e médica.

Nesta quarta-feira, na Praça da Matriz, acontecerá um mutirão da prefeitura. O ônibus do programa “Crack é possível vencer” vai fazer atendimento humanizado a usuários, que receberão lanches e banho.

Equipes da Secretaria de Promoção Social vão fazer o atendimento psicossocial, e será feita a inscrição no Cadastro Único de Programas Sociais do governo federal. Os profissionais também darão orientações sobre segunda via da identidade.
A Secretaria de Saúde levará o “Consultório na rua”, para fazer testagem de HIV, distribuição de preservativos e orientação sobre DST/Aids.

Fonte: Extra Globo 

segunda-feira, 20 de julho de 2015

A Nação que Não Esperou por Deus, filme documentário indigena mostra igrejas evangélicas

É esta a lenda que abre o filme A Nação que Não Esperou por Deus, que estreou nesta quinta-feira (16). Dezesseis anos depois de ter feito o filme de época Brava Gente Brasileira com participação dos Kadiwéu, a cineasta carioca Lucia Murat conta, agora com linguagem documental, usa imagens e entrevistas antigas e atuais para contar a história e os conflitos pelos quais esta tribo do Mato Grosso do Sul vem passando.

A diretora esteve na aldeia pela primeira vez em 1996, no início do processo de pesquisa para o longa Brava Gente Brasileira, filmado em 1999 e lançado em 2000. Ela voltou para lá em 2009 e, já naquela época, eram evidentes as transformações pelas quais passaram, por isso decidiu fazer este novo documentário. No intervalo entre os dois filmes, chegaram até a tribo luz elétrica, televisão, drogas, bebidas, assassinatos e cinco diferentes igrejas evangélicas, todas lideradas por pastores índios.

Em A Nação que Não Esperou por Deus, Lucia reencontra alguns personagens de seu filme de 1999, sobre as conflituosas relações entre os portugueses e os índios no século 18. José Marcelino teve papel fundamental durante as pesquisas de Brava Gente Brasileira já que era o único mais velho que falava português. Evangélico assumido, neste novo filme, ele conta sobre os novos costumes religiosos e o desaparecimento de algumas das tradições de seu povo: “Da minha parte, eu não queria acabar com a tradição do índio. Queria continuar. Pode ser que em algum tempo já tenha advogado aqui dentro. Mas é índio! Sempre tem a tradição, é o mais importante. O índio fala o idioma, mas vai na reunião na cidade e vai mostrar que é doutor. Mas é índio! Isso é muito importante, não pode largar essa tradição”.

Além dos novos costumes, o filme aborda antigos conflitos de terra. Um dos trunfos do longa, aliás, está no fato de a cineasta ter chegado à aldeia alguns dias depois da retomada de terras que estavam nas mãos de pecuaristas. Lucia filmou reuniões de negociações entre os fazendeiros e os índios, entrevistou antigas e novas lideranças e deu voz à diversidade indígena e aos seus novos/antigos conflitos.

Seria cômico se não fosse trágico o discurso de uma pecuarista durante uma reunião para definir os rumos das terras invadidas pelos “brancos”: “Eu tomei o partido de vir aqui porque era uma situação que incomodava muito a gente porque a gente não sentia segurança de trabalhar na terra. A única coisa que a gente quer é trabalhar na terra porque a gente vive disso. Por isso eu tive a coragem, junto com meu marido, de tomar a iniciativa de vir para a gente fechar uma parceria porque nós estamos lutando pelos mesmos ideais”, afirma, séria, a fazendeira.

O cacique Ademir Matchua rebate, calmamente: “Hoje o índio está correndo atrás de seus direitos. Assim como a sociedade também tem seus direitos, nós também temos os nossos. Sobre a questão de que Pedro Álvares descobriu o Brasil, ele não descobriu o Brasil. Ele invadiu o Brasil! Quando ele chegou aqui, o povo indígena já existia. A gente já existia. E hoje tem comemoração para Pedro Álvares. Quantas riquezas ele levou do Brasil? Muitas riquezas! E hoje a gente vive aí nessa situação”.

“As reuniões que filmamos entre os Kadiwéu e os pecuaristas sobre a questão das terras e que estão apresentadas no documentário são reveladoras não somente da situação atual, mas dos preconceitos que se acumularam na história da conquista”, afirma Lucia Murat.

Sem rotular, Lucia e o co-diretor Rodrigo Hinrichsen mostram as transformações que os Kadiwéu vêm sofrendo no modo de vida, nos costumes, na língua, na relação com o poder econômico e na luta pela garantia de seus direitos. Na verdade, o longa-metragem trata sobre um Brasil que não é mostrado no horário nobre da TV. Ele leva às telas a garra de um povo que ainda tem de lutar muito para viver e que ainda tem de travar duras batalhas para acabar com a opressão de que são vítimas desde a invasão do país pelos portugueses.
Assista o trailer do filme A Nação que não Esperou por Deus

Fonte: Rede Atual Brasil