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terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Entrevista com criador de The Planet Tender (O Guardião do Planeta)

Confira abaixo a entrevista exclusiva com o diretor e roteirista Jason Satterlund, onde ele conta alguns segredos sobre seu próximo filme, The Planet Tender (O Guardião do Planeta).

Curta a fanpage: www.facebook.com/planettender

Ps: tem supresas especiais para os fans brasileiros!!


Detalhe dos bastidores! 
Jason visitou o coffeeshop The Eagle and Child em Oxford, Inglaterra. Este era o lugar onde JRR Tolkien e CS Lewis costumavam ir para discutir ideias e escrever suas histórias "Senhor dos Anéis" e "Crônicas de Nárnia". Jason ficou inspirado com o local e aproveitou um pedaço de guardanapo para rabiscar alguns conceitos do filme The Planet Tender.
"Eu sentei onde Louis e Tolkien sentavam e trabalhei em ideias para meu próximo filme" ~ Jason Satterlund

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Entrevista exclusiva com criadores de "Meu Nome é Paulo"

Antes mesmo de sabermos que o filme "Meu Nome é Paulo" fecharia contrato de distribuição com Dunamys Films no Brasil, ainda esse ano, nosso representante Regis Terencio esteve nos EUA e fez uma entrevista exclusiva com Vanessa Ore e Trey Ore, os criadores deste filme que já é um dos mais esperados de 2015.

Confira:


Conforme eles falaram, fazer a continuação  depende do sucesso que o filme fizer no Brasil! Então ajude compartilhando agora mesmo e enchendo as salas do cinema em Março de 2015!

↓†Ώ↑↓ #MeuNomeéPaulo #EuSouDoCaminho #12deMarçoNosCinemas #EmBreve #DunamysFilms #CineCristao

sábado, 23 de agosto de 2014

Entrevista com atriz Francine Locke do filme Finding Josef

O longa metragem Finding Josef, que foi produzido na Polônia e no  Brasil e dirigido pelo Brasileiro Moisés Menezes, conta a historia de Ian Kowalski que 25 anos depois de um acidente de trem na Polônia, sai em busca de seu irmão desaparecido para consertar um erro do passado.

Confira abaixo uma entrevista exclusiva com a atriz Francine Locke, que teve uma participação no filme.
Reportagem de Regis Terencio, no Gideon Film Festival 2014 em Orlando/EUA.


Mais uma entrevista exclusiva que você só encontra no #CineCristao - seu maior portal de cinema cristão do Brasil!

Trailer de Finding Josef:

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

The Record Keeper - entrevista exclusiva com Rajeev Sigamoney

Ainda sem nome oficial no Brasil e com subtítulo provocador "Não há segredos", pode-se dizer que o seriado "The Record Keeper" é um dos mais marcantes produzidos no meio cristão até hoje! Trata-se de uma produção hollywoodiana da igreja Adventista do Sétimo Dia baseada no livro "O Grande Conflito", da escritora Ellen G White.
Se você ainda não viu o Episódio Piloto ou o trailer da temporada completa, então assista aqui!

TRAILER:


EPISÓDIO PILOTO:


E é claro que o CineCristão deu um jeito de fazer uma entrevista exclusiva com um dos criadores e roteiristas da série, Rajeev Sigamoney.
Rajeev e sua esposa Brittnie
Rajeev Sigamoney começou sua carreira como roteirista, diretor e produtor em Maryland, Estados Unidos. Assim como “todo bom garoto Indiano” (rs!) ele também se graduou em Engenharia pela Johns Hopkins University, e também tem mestrado em Administração. Como ele diz “depois de partir o coração da minha mãe e me mudar pra Califórnia”, ele estudou filme e roteiro na ‘UCLA Film and Media Studies Program’ e ‘Act One: Writing for Hollywood’. Rajeev fez uma boa parceria com Dan Ewald, e juntos escreveram e produziram inúmeros pilotos com estrelas como: Oscar-winner Octavia Spencer, Emmy-winners Kathy Griffin, Wanda Sykes e Melissa McCarthy. Também produziram para Disney, Paramount, Fuse, CurrentTV, e Endemol.
Rajeev também trabalha como Coordenador do Film Program na Universidade Pacific Union College, onde ensina a próxima geração de cineastas sobre a importancia de como contar uma boa história.
Neste período, Rajeev escreveu e produziu independentemente uma websérie entitulada "Jesus People", a qual teve mais de um milhão de acessos no youtube e acabou virando um longa metragem, "Jesus People: The Movie." O filme foi um grande sucesso nos circuitos de festivais e será lançado em Abril de 2014.

Recentemente, ele completou o roteiro de 11 episódios da tão esperada websérie “The Record Keeper” (título não oficial: “O Protetor dos Registros”), produzida pela Conferência Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia. O episódio piloto da série foi lançado em 2012 e alcançou um público do mundo inteiro, com milhões de visualizações em cada uma das versões com legendas em diferentes idiomas. Sucesso total! Confira abaixo a conversa exclusiva do CineCristão com Rajeev a respeito dessa série que virou um hit.

PERGUNTAS & RESPOSTAS
[REGIS] Rajeev, como começou a ideia de produzir o The Record Keeper?
[RAJEEV] The Record Keeper começou quando a Conferência Geral estava se preparando para lançar o livro “A Grande Esperança”. Garrett Caldwell, Diretor de Relações Públicas da Conferência Geral, entrou em contato comigo sobre criar um seriado web para lançar junto com o livro e pra ajudar a divulgar o projeto online. Então Garret, Jason Sutterlund e eu nos reunimos e tivemos várias ideias. Daí saiu o conceito original de The Record Keeper e escrevemos os 3 primeiros episódios, incluindo o episódio piloto que foi lançado online (http://www.youtube.com/watch?v=NBZ7tTErQQM). Depois
do sucesso alcançado com o Piloto, a Conferência Geral investiu pra produzirmos
os 11 episódios da série completa.
[REGIS] Durante o percurso, tiveram muitas mudanças do plano original? Talvez no enredo, no título...?
[RAJEEV] Na verdade muito pouco mudou desde o início. Originalmente, pensamos em chamar o projeto de “O Grande Conflito”, mas quando criamos o personagem “protetor dos registros” (Record Keeper), nós percebemos que este seria um título muito mais forte para a audiência online. Porém os conceitos, enredo e personagens são os mesmos que pensamos desde o início.
[REGIS] Quando vocês começaram a criar esta série, vocês tinham ideia ou pretendiam que se tornasse tão grande como se tornou, alcançando uma audiência incrível no mundo todo?
[RAJEEV] Pra ser sincero, estava claro pra gente que Deus estava conosco neste projeto. Foi apenas num espaço de 2 dias que nós três criamos a ideia original e mapeamos a história da série completa. Deus estava conosco durante todo o processo e nos colocou juntos com um propósito. Nossas experiências individuais nos levaram a criar isso juntos.
[REGIS] Teve algum Brasileiro envolvido na produção, seja elenco ou produção?
[RAJEEV] (rs!) Eu não pude estar presente em todas as gravações devido às minhas responsabilidades na universidade, portanto essa seria uma questão que Jason, o Diretor, poderia responder melhor!
[REGIS] Eu vi uma reportagem onde Jason comentava que alguns atores, que não são cristãos, depois de ler o roteiro vinham pra ele e diziam “Uau, essa história aqui da arca, ou essa outra aqui, estão na Bíblia, não estão?!” e eles achavam tão legal ver essas histórias sob uma nova perspectiva que voltaram a ler suas Bíblias ou decidiram comprar uma!
Pessoalmente, você tem algum testemunho dos bastidores que vale a pena compartilhar?
[RAJEEV] Sim, eu sou amigo próximo de Dennis Hill, um dos atores protagonistas que faz o papel de ‘Larus’. E ele compartilhou comigo como durante sua carreira como um ator de Hollywood, que ele atravessou sua jornada de muitas dúvidas a respeito de Deus. Mas que durante seu preparo para seu personagem, ele acabou sendo levado pra mais perto de Deus, sua espiritualidade foi restaurada e ele voltou a frequentar a igreja dele. Ele ainda disse que acredita que esse papel foi algo que Deus estava preparando pra ele por muito tempo.
[REGIS] Quando a série sera finalmente lançada?
[RAJEEV] A princípio a data de lançamento do “The Record Keeper” é Fevereiro de 2014. No entanto tem surgido algumas preocupações por parte da Conferência Geral recentemente que trouxeram esta data e o lançamento em si em questão. Assim como todas as coisas novas, sempre haverá preocupações e debates, mas como um dos roteiristas e também membro da Igreja Adventista, atualmente lecionando em uma de suas universidades na Pacific Union College, eu acredito que nós como uma denominação deveríamos ser ousados e assumir os riscos e desafios de novas conversas, talvez repensar alguns assuntos. Atualmente, há um grupo formado para levanter sua voz e opinião para a Conferência Geral, e mostrar seu apoio para a série. Esse grupo chama “Save The Record Keeper” (Salvem o “The Record Keeper”) – link do facebook https://www.facebook.com/saveTRK . Qualquer um interessado em levantar sua voz e ser ouvido terá mais informações nessa página.


Enquanto isso, aguardamos para que a série seja - sim lançada! E, como diz o subtítulo da série, esperamos que - na prática - também "Não haja segredos".


Por: Regis Terencio

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Curta metragem "Superabundou"

Em Maio de 2013 eu - Regis Terencio - tive a honra de participar no elenco do curta metragem "Superabundou", gravado em Virgínia / EUA. Meu personagem foi apenas uma participação especial, como um dos capangas de "Nick". No entanto, foi uma experiência inesquecível trabalhar ao lado de pessoas tão talentosas como Michael Joiner (estrela do filme da Sony Pictures "O Poder da Graça"), Rachel Hendrix (de "Bebê de Outubro"), Josh Murray e tantas outras! Além, é claro, de ser dirigido pelo grande amigo e diretor Gary Voelker. O curta foi produzido para competir no festival cristão 168 Film Project, que estava premiando o melhor curta metragem com 1milhão de dólares! Não ganhamos (desta vez! rs), mas ficamos entre os finalistas!

Sem mais, confira abaixo uma breve entrevista com o diretor Gary Voelker, por trás dos bastidores do filme "Superabundou".


Ficha Técnica
Título Original: Abound
Direção: Gary Voelker
Gênero: Suspense, Drama
Duração: 10 min.
Origem: EUA
Ano: 2013
Tipo: curta metragem

O filme estará disponível em DVD em breve, mas por enquanto, assista ao trailer legendado:

Por Regis Terencio

domingo, 3 de novembro de 2013

Entrevista com Daniel Silva, premiado como melhor diretor no 1ª Festival Nacional de Cinema Cristão

O Portal Diante do Trono entrevista Daniel Silva, diretor do filme "O Valor de um Sonho" filme produzido em Vitória da Conquista, Bahia. O longa metragem foi premiado como melhor filme no I Festival Nacional de Cinema Cristão. Assista:

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Filme de corrida norte americano 'Adrenalina' tem o Brasil como foco de distribuição. Confira esta entrevista exclusiva!

“A vida não é sobre o que você dirige, mas sim sobre o que dirige você.”
Esta é a brilhante frase que aparece no Poster do filme e descreve a grande produção 'Adrenalina' (título original Adrenaline). Regis Terencio teve o prazer de bater um papo com Del Baron, um dos produtores do filme, para mais uma entrevista exclusiva do CineCristao!

O filme, que é uma super produção norte americana, envolve muita ação e velocidade! 
Sinopse: ‘Adrenalina’ conta a história de um homem conduzido para ganhar tudo o que o mundo poderia lhe dar, mas a vida deste astro de corridas de carro tem uma parada brusca quando ele percebe que nem todas as corridas terminam na linha de chegada. 

Grandes nomes fazem parte da produção e elenco. Entre eles o ator John Schneider (IMDB), de séries como ‘Glee’, ‘Smallville’ e ‘CSI Miami’, e filmes como ‘Bebê de Outubro’ e ‘Em Seus Passos O Que Faria Jesus?’. E também o Produtor Executivo Joseph Quinn Simpkins (IMDB), mais conhecido pelo filme ‘Vírus’ e pelas séries ‘Arquivo X’ e ‘Dawson’s Creek’.
Um fato interessante é que esta produção tem o Brasil como foco de distribuição! E mais, eles estarão no Brasil no fim de 2013 promovendo o filme em uma grande corrida que acontece em Curitiba! Confira a conversa abaixo:

[RÉGIS] Há quanto tempo estão produzindo o filme e há uma data estimada para o lançamento?
[DEL BARON] Nós estamos trabalhando na pré-produção há 6 meses. Provavelmente terminaremos as gravações no fim desse ano para lançar o filme em meados de Abril de 2014.

[RÉGIS] Qual foi o maior desafio dessa produção? 
[DEL BARON] Orçamento e distribuição foram e continuam sendo o maior desafio. Em contra partida, a equipe de produção e elenco tem sido fabulosos!

[RÉGIS] Você me disse que o Brasil será o país de maior prioridade na distribuição do filme. Por quê?
[DEL BARON] No Brasil, corrida de carro é o segundo esporte mais popular depois do futebol. Também, há um público muito grande de cristãos em seu país que amam filmes de ação. Isto se torna a combinação perfeita para o filme  'Adrenalina'.

[RÉGIS] Você também me disse que a produção do filme Adrenalina estará envolvida com um grande evento de corrida no Brasil. Onde e quando isso irá acontecer? 
[DEL BARON] Há uma corrida muito grande que acontece anualmente em Dezembro na cidade de Curitiba. As estatísticas dizem que entre 30 a 40 mil pessoas frequentam o evento cada ano. Nós planejamos promover o filme com este evento ainda este ano (2013).

[RÉGIS] Então terão algumas cenas que serão gravadas no Brasil? 
[DEL BARON] Não para o Adrenalina 1. Neste primeiro filme todas as gravações serão feitas na Carolina do Norte, EUA. 

[RÉGIS] Cineastas e atores Brasileiros podem se envolver neste filme? 
[DEL BARON] Haverá esta possibilidade para o próximo filme ou talvez a sequência de Adrenalina 1. 

[RÉGIS] De que forma então poderíamos ajudar neste primeiro filme? 
[DEL BARON] Nós temos uma campanha no site kickstarter onde qualquer pessoa pode contribuir com o filme, por menor que seja a contruibuição. O Kickstarter é uma maneira para cristãos Brasileiros ajudarem e investirem pequenas quantias de dinheiro (desde R$3,00!) e ajudar a terminarmos o filme. Dependendo da quantia (no site tem tudo descrito) a pessoa ainda recebe cópia do filme, poster, e outras regalias. Uma vez que o filme estiver concluído, nós já temos um acordo com uma distribuidora no Brasil que irá lançar o filme em seu país. Clique aqui, confira o TEASER TRAILER do filme e faça sua contribuição para esta grande produção!
 

No fim da conversa Del Baron ainda fez o seguinte comentário:
"Obrigado pela ajuda e nós estamos super empolgados em levar o filme para o Brasil. Este tem sido o sonho e objetivo dos produtores do filme “Adrenalina”. Deus os abençoe!"

Escrito por Regis Terencio, ator e filmmaker

sexta-feira, 26 de abril de 2013

O ‘Batiscostal’ comediante e estrela de Hollywood

Ator de filmes e comediante Michael Joiner, estrela de O Poder da Graça e outros filmes, dá os créditos de seus sucesso a Deus e a uma estratégia de “evangelismo suave”.
Hoje em dia, o comediante Michael Joiner (website , IMDB)é também conhecido como “A Sagaz Ferramenta de Deus” por gentilmente relembrar as audiências que seu humor “limpo” vem de uma perspectiva Cristã. Mas houve um tempo quando este nativo de Indiana/EUA, criado em uma igreja Batista, não era nada mais que um comediante pregando deliberadamente sob a vida ou condenação eterna.

“Quando eu comecei a fazer comédia, eles me chamavam de comediante-do-fogo-do-inferno pois eu não economizava impacto na minha última piada que dizia ‘você está indo pro inferno seu pecador’” disse Michael Joiner.

Porém sua forma de evangelism tem se desenvolvido em sofisticação e equilíbrio desde meados de 1990, ajudando-o a alavancar uma aclamada carreira de Stand-Up e Ator.

Ele recentemente atuou em 11 Seconds, com Casper Von Dien (o protagonista de Tropas Estelares). Também atuou, como principal, no filme policial de 2011 da Sony Pictures O Poder da Graça  com Louis Gossett Jr. Michael Joiner também atuou em Broken Faith e The Identical, que também estrelou Ray Liotta, Seth Green, Ashley Judd e Joe Pantoliano.
Estes e outros papéis em filmes vieram desde 2009, quando uma péssima fase financeira e depois de 5 anos fazendo testes de elenco – pelas contas de Michael mais de 350 testes – sem nenhum trabalho acabaram mandando ele e sua família de Los Angeles para Kansas City, a cidade de sua esposa.

“Eu estava deprimido e orava pra que Deus me dissesse o que fazer,” ele comenta dizendo que então passou a ser um ator e comediante escondido no meio do país. “Mas eu sentia que Deus não queria que eu desistisse de atuar.”

Alguns meses depois ele recebeu uma ligação dos produtores de um filme cristão chamado O Poder da Graça. Eles simplesmente me queriam para o papel principal.

“Eu estava um pouco cético pois até então não havia visto muitos filmes cristãos que fossem boas produções – e também não pagavam bem,” ele disse. “Mas quando eu vi o roteiro, não podia acreditar de tão bom que era – muito tocante e sutil.”

Fazer aquele filme, que foi produzido pela Sony, abriu portas pra um filme atrás do outro, e ainda excelentes críticas de fontes seculares como The Hollywood Reporter e Variety.
E tudo isso aconteceu enquanto Michael desafiou o raciocínio convencional permanecendo em Kansas City.

“Foi realmente uma resposta às minhas orações pois eu não queria criar meus filhos em Los Angeles” ele diz “Eu queria criá-los num local onde valores Bíblicos não estivessem tão deturpados.”

Apesar de ter crescido em igrejas Batistas, Michael Joiner hoje frequenta a igreja de sua esposa, uma Assembléia de Deus. “Eu agora me chamo de Batiscostal,” ele disse.

Não é que Joiner esteja escondendo seus valores de Hollywood por permanecer em Kansas. O ator e comediante diz que os líderes dos clubes de comédia, igrejas e diretores de filmes – todos eles – sabem sobre a fé que defende. E Joiner imagina que é provavelmente por isso que há muitos papeis que eles nem oferecem pra ele.

“Algumas vezes eles simplesmente não vão te contratar,” ele disse. “Eu sou a minoria.”

Mas não pense que isso é por ele falar da Bíblia nos sets de filmagens. Joiner diz que na verdade ele tem um bom senso e equilíbrio em seu testemunho. “Você está lá para mostrar para as pessoas – através de suas atitudes – quem Jesus era, e não chegar com uma grande Bíblia embaixo do braço, dizendo quais são as regras e esperar que eles digam ‘legal, quero ser como aquele cara.’”

Ao invés disso, a Escritura chama os cristãos para serem sábios como serpentes e gentis como pombas, disse Joiner. Em atuação e em Hollywood isso significa chegar na hora marcada, ter sua fala decorada e dizer não para os papeis que comprometam seus princípios. “Deus vai usar isso,” disse Joiner. “Deus vai usar qualquer sementinha que plantarmos.”

Ele disse ainda que este é um modelo que vem sendo adotado por cineastas cristãos. Um crescente número de “filmes com princípios/fé” estão surgindo com altos orçamentos, roteiros sólidos, bons atores e mensagens que vão além do “você quer nascer de novo?”.

“Pessoas vão aos cinemas ou alugam um filme para terem entretenimento e se você quer prover entretenimento a elas, faça-o com qualidade,” disse Joiner. “Então você poderá inserir sua mensagem com bons princípios e não necessariamente precisa ‘rotular’ o filme como um ‘filme cristão’.”

Esta abordagem indireta tem funcionado. Isto pois a audiência não quer ouvir sermões, ele disse. “Se eles quisessem sermões, iriam à igreja,” ele disse. “Então você tem que usar esta estratégia, que é sutilmente colocar princípios cristãos ali, sem ‘rotular’.”
O mesmo é válido para evangelismo pessoal, disse Joiner. “Cristãos não podem ter medo de serem ‘evangelistas sutis’.”

Porém Joiner está decido em passar sua mensagem cristã durante suas apresentações de StandUp, e especialmente quando ele as apresenta em igrejas ou eventos cristãos. Suas apresentações incluem situações/piadas não-cristãs com jargões/situações típicas de Batistas ou Pentecostais. Mas ele sempre encontra uma forma de incluir uma mensagem de que Deus pode restaurar vidas não importa quão arruinadas estejam.

Mas seja em um filme em Hollywood ou em um santuário em Indiana, Joiner diz que algumas vezes ele acaba ofendendo algumas pessoas, mas para isso ele tem uma resposta na ponta da língua. “Se você não estiver desagradando alguém de vez em quando, você provavelmente não está vivendo como Jesus.”

(Reportagem original de Jeff Brumley - fonte: http://www.abpnews.com/ministry/people/item/8390-self-described-baptecostal-rising-in-hollywood#.UXmpybVwrTc )
Vinícius, Michael Joiner, Regis Terencio no Gideon FF
REGIS / OFF THE RECORDS: Pessoalmente foi uma honra ter conhecido Michael em 2011 e desenvolver uma amizade que gerou frutos. Ainda este ano trabalharei com ele em um filme nos EUA, mas isto ainda é segredo ;)

Escrito por Régis Terêncio; ator e filmmaker

terça-feira, 2 de abril de 2013

Estréia do curta "Gabriel"

Mal cheguei em casa na quinta-feira (21/Março) e fiquei sabendo da estréia do curta-metragem "Gabriel" no cinema do Pq. Prado (Campinas/SP). Chamei a família e fomos pra lá. O filme seria exibido em 3 sessões e, pelo horário, ainda dava tempo de pegar a segunda sessão. Tempo até tinha, mas ingresso não! Por pouco não conseguimos nem pegar os últimos ingressos da terceira sessão. Foi um sucesso! Cinema cheio, fila comprida e até gente que ficou sem ingresso.

Luccas Andrade à direita
E isso porque, segundo o ator Luccas Andrade (que faz o papel de traficante no filme), "A divulgação foi só por face". Ele disse ainda que a parte dele levou umas 2 semanas para filmar. Muito simpático, ele incorporou mesmo o papel de vilão até durante a conversa que tive com ele. Um outro rapaz interrompeu a conversa e Luccas foi logo dizendo - "Se atrapalhar de novo eu corto sua língua". Estava brincando, é claro... (eu acho!).

Um outro grupo - Sara, Bruna, Graziele e Douglas - saiu todo entusiasmado da sala de cinema - "O filme foi excelente. Amamos a mensagem!".

Confira abaixo algumas imagens da estréia e uma breve entrevista com o Diretor Rapha Sousas e com o Roteirista/Produtor Lucas Ferreira.


Com o valor arrecadado da bilheteria eles planejam comprar novos equipamentos para o próximo filme, que será gravado em Julho desse ano. Se você perdeu a estréia, fique atento ao site deles www.jocumcampinas.com.br e à página no Facebook (aqui), onde anunciarão as próximas exibições do filme, bem como sobre como participar da próxima produção.

Espero que tenham gostado, pois em breve tem mais reportagens pra você! Aproveitando a deixa, em Maio o CineCristao estará nos EUA fazendo matérias nos bastidores de algumas produções de lá! Quer ajudar? Saiba como aqui.

Por Régis Terêncio; ator e filmmaker

sexta-feira, 8 de março de 2013

Entrevista exclusiva com ator Gary Moore

Se você perdeu a última entrevista, com a atriz Vanessa Ore, de My Name is Paul, confira aqui.

Hoje a conversa é com Gary Moore (IMDB aqui). Conheci Gary quando gravamos o mini-metragem “Second Fiddle”, no qual eu também trabalhei como runner/contra-regra, o qual foi um filme sample para o 168 Film Festival, feito durante o Gideon Film Festival.

Se você tem o hábito de ver filmes cristãos americanos, você com certeza já viu o Gary em algum filme! Na verdade, ele está em muitos deles: O Julgamento / The Trial, O Pagamento De Uma Vida / The Bill Collector, O Segredo (filme de Brian Bird, também entrevistado aqui), A Dance for Bethany, Jimmy, Meu Nome é Paulo (filme de Vanessa Ore, também entrevistada aqui), entre muitos outros! Dentre esses outros, - e aqui merece um destaque! - está o vencedor como melhor longa metragem no SAICFF 2013,“Return to the Hiding Place” (você também pode assistir a premiação aqui *em inglês). - U-hu! Parabéns, Gary!!

Título:  Guerra de Resistência (tradução não oficial)
Título original: Return to the Hiding Place (IMDB aqui)
Gênero: Drama, História, Suspense
Dirigido por: Peter C. Spencer, Josiah Spencer
Escrito por: Bart Gavigan, Peter C. Spencer
Elenco: John Rhys-Davies, Mimi Sagadin, Craig Robert Young, Gary Moore

Sinopse: Quando os nazistas começam a matar os judeus na Holanda, um grupo de jovens estudantes lutam para salvar as vidas dos inocentes.

Trailer (em inglês):


Confira abaixo a conversa com Gary!

Questions&Answers
[RÉGIS] Gary, quando você descobriu que seguiria a carreira de ator?
[GARY] Eu comecei a atuar numa peça teatral da escola quando tinha uns 7 anos. Minha irmã mais velha era atriz e eu comecei a segui-la para o Goodman Theater, no centro de Chicago, para aulas de atuação.
[RÉGIS] (risos) Me identifico com sua história! Eu também fiz meu primeiro trabalho na TV porque estava seguindo minha irmã mais velha pra um teste, e no fim também fui escolhido! A partir daí não deixei mais a profissão! Mas Gary, você já tinha em mente desde o início que atuaria em filmes cristãos?
[GARY] Não, eu me converti ao cristianismo quando tinha uns 10 anos e nunca cheguei a ficar na frente de uma câmera até depois de ter casado e me mudado pra California.

[RÉGIS] Quais dificuldades você enfrentou pra conseguir se envolver na indústria de filme cristã?
[GARY] Bem, eu comecei a frequentar o International Christian Visual Media Convention (ICVM) no início de minha carreira e lá acabei conhecendo muitos diretores e produtores de filmes cristãos. Assim como a maioria, eles preferiam contratar atores locais e a menos que você morasse próximo de onde estavam filmando, era difícil ser selecionado.

[RÉGIS] E você conseguia dinheiro o suficiente pra se sustentar ou tinha outros trabalhos?
[GARY] Eu tenho uma família de 4 garotos e uma esposa, portanto eu sempre precisei de várias fontes de renda. Eu também faço muito trabalho de Relações Públicas e dublagem entre uma filmagem e outra.

[RÉGIS] Às vezes, mesmo em filmes entitulados "cristãos", há conteúdos que vão contra nossos princípios, piadas pesadas, ou mesmo má qualidade de produção. Como você lida com isso?
[GARY] Bem, eu tento me manter afastado de roteiros ruins, com palavreado de baixo-calão ou mesmo de sets de filmagens onde eu sei que eles não sabem o que estão fazendo. Eu penso que se você for fazer um filme cristão, precisa ser o melhor que você possa fazer, com as melhores pessoas tanto na produção quanto no elenco. Os filmes cristãos que tiveram um impacto em minha vida eram muito bem feitos, como - por exemplo - o primeiro "Guerra de Resistência" feito há anos atrás.

[RÉGIS] Quais são seus critérios para aceitar ou não fazer um personagem?
[GARY] Bem, eu não me limito a somente filmes entitulados "cristãos", pois eu não acho que Jesus teria feito isso. Ele estava com todos e não se importava com o que as pessoas pensavam sobre as companhias que ele tinha. Você não pode ser sal se você estiver somente entre cristãos em sua vida. Eu tento me manter longe de coisas que vão contra minhas convicções pessoais, mas é cada vez mais difícil nos dias de hoje. Muitas vezes você não recebe o roteiro completo, somente sua cena e sua cena pode estar tudo bem, mas a cena logo depois da sua não. Minha mãe me deu um grande conselho quando eu estava iniciando minha carreira em filme... ela disse, "Não faça nada que você não vá querer que seus filhos assistam". Tim Conway me disse uma vez que nunca faria nada que depois ele tivesse que se desculpar. Tendo dito isto, eu procuro personagens que são mais como "eu" mesmo e que vão fazer as pessoas pensarem.

[RÉGIS] Eu imagino que você viaja muito e passa longos períodos longe de casa. Como você mantém um bom equilíbrio entre filmes e família?
[GARY] Felizmente, enquanto meus garotos eram pequenos eu estava apresentando um programa de TV que o estúdio era a alguns quarteirões de casa, e muitas vezes eu acabava envolvendo toda minha família no show quando possível! Agora, dois de meus filhos estão casados e os outros dois estão na faculdade, portanto tenho mais liberdade para viajar. Já que o estado onde moro não tem incentivos cinematográficos no momento, eu preciso viajar pra outros estados onde filme e TV estão a todo vapor. Eu dirigi 30mil kilometros com meu carro no ano passado, fiz quatro vôos pra Los Angeles, e dois pra Maryland. Meu estado, Carolina do Sul, está agora começando a aprovar projetos de incentivo fiscal para a área cinematográfica, portanto em breve poderei trabalhar como um "ator local".

[RÉGIS] O que você mais gosta em fazer filme e o que menos gosta?
[GARY] Eu amo estar num set de filmagens! Eu chego cedo, decoro minhas falas e deixo minha marca! Eu sei que muitas vezes acabamos tendo que esperar um tempão, mas amo as pessoas envolvidas em filme. Eu tento conhecer e conversar com todos da produção e do elenco. Tenho feito muitos novos amigos e contatos de pessoas que conheci nos sets de filmagens ao longo dos anos. No entanto não há muitas coisas que eu não goste em filme, exceto quando outros atores não fizeram sua lição de casa e chegam sem saber sua cena ou suas falas. Não há desculpas pra isso e esse despreparo desperdiça o tempo e dinheiro de todo mundo.  

[RÉGIS] Gary, eu já te vi em muitos filmes. No outro dia mesmo eu estava vendo os trailers antes de começar o filme, na casa de um amigo no Brasil, e lá estava você novamente! Você já trabalhou em muitos filmes cristãos. Qual foi o seu favorito e por que?
[GARY] Eu teria que dizer que o mais divertido foi "O Pagamento de Uma Vida" (título original "The Bill Collector") pois eu fui o ator principal e trabalhei muito duro nesse filme. Todos os dias eram divertidos para mim, mesmo os dias que viravam longas noites. Nesse filme também trabalhei com Danny Trejo (de TriploX e outros. IMDB aqui) e descobri que ele é um cara muito gente boa. Um dia nós estávamos sentados conversando fora de seu trailer e meu filho chamou "Hey pai, deixa eu falar com ele!". Então meu filho veio até nós e teve uma boa conversa com Danny Trejo, uma conversa que ele jamais vai se esquecer. 
[RÉGIS] (aos leitores) Veja o trailer legendado de "O Pagamento de Uma Vida" (The Bill Collector)

[RÉGIS] Então, falando novamente do filme "Return to the Hiding Place", no qual você fez o papel de Lars. Este filme acaba de ganhar como Melhor Longametragem no San Antonio Independent Christian Film Festival! Fantástico!! Parabéns! Conte-nos, quanto tempo levou para este filme ser produzido e qual foi o orçamento? E ainda, como foi a seleção de atores pra este filme?
[GARY] Eu era apenas um ator nesse filme! Você vai ter que fazer as duas primeiras perguntas pro diretor ou pro produtor! (risos) Tudo que sei é que quando ouvi dizer sobre este filme, eu queria de alguma forma ser parte dele! Acabou que o Coordenador de Produção deste filme, Loren Bryant, era o Auxiliar de captação de áudio no "The Bill Collector". Então, quando chegaram ao papel do personagem "Lars" no filme e não tinha um ator ainda, Loren disse que conhecia alguém que poderia fazer o papel. Eles então me pediram para gravar a audição/teste e enviar pra eles (o que se tornou padrão na indústria hoje em dia). Mas não foi até bem tarde da noite que recebi uma mensagem deles dizendo que queriam que eu estivesse no set de filmagens no dia seguinte em Michigan. Eles pagaram as despesas e eu dirigi a noite toda pra estar lá no outro dia em tempo! Eu estava muito empolgado com a oportunidade de ser parte deste grande filme!

[RÉGIS] Por favor, deixe algumas dicas especiais para os atores Brasileiros que estão começando agora! Como conseguir mais papéis para atuar? Como se sair bem nas audições? Deixe-nos seu conselho!
[GARY] Meu conselho para os atores que estão começando agora é que tenham diferentes experiências na vida pois um dia vocês precisarão extrair justamente as emoções vividas dessas experiências em um set de filmagens. Uma ótima dica que eu recebi de uma professora de atuação, Eric Kline da escola Film Actor's Workshop em Los Angeles, foi usar música no set para chegar à emoção que eu preciso em uma determinada cena. Música pode gerar uma emoção dentro de você quase que instantaneamente! Eu tive que chorar de verdade em minha cena de Return to the Hiding Place e você não iria querer fingir um choro na frente da câmera, pelo menos não com duas câmeras RED HD em close-up no seu rosto! Eric me ensinou a encontrar uma "música de chorar" que quando eu a ouço eu quase que instantaneamente começo a chorar. Eu fiz isso no set com fones de ouvido e essa é uma das razões você vê atores em seus próprios mundos com fones de ouvido escutando suas músicas pois eles precisam trazer a tona alguma emoção específica quando eles escutarem a palavra "ação!". A outra coisa que vou mencionar rapidamente é ter medo. 'Medo do palco' (stage fright) - como é conhecido - irá acabar com sua carreira a menos que você aprenda a lidar com isso. Eu costumava ficar tão nervoso que meus joelhos tremiam visivelmente e eu ficava com a boca totalmente seca e não conseguia falar. Até que um dia um professor me falou o que eu estava fazendo de errado. Quando nós experenciamos este 'medo de palco' estamos simplesmente sendo egoístas. Estamos somente pensando no que as pessoas pensam de nós ou como está nossa aparência ou mesmo já pensando no dinheiro que vamos ganhar com este trabalho! Bem, o segredo é ser "consumido pela sua mensagem"! Quando você está totalmente consumido com aquilo que está tentando comunicar você não consegue pensar sobre você mesmo e seu medo desaparece. Como um ator cristão, não estou isento de me decepcionar com toda a rejeição de ir a tantas audições. Eu frequentemente tenho que me relembrar que Deus é o meu maior Diretor de Elenco e Ele já me escolheu para os filmes que Ele quer que eu faça não importa o que aconteça. Ser um ator é difícil, mas também muito recompensador quando o projeto certo vem ao seu encontro, assim como "Return to the Hiding Place", o qual pessoas de toda parte do mundo poderão ver e ter um impacto em suas vidas.


Essa foi a conversa com Gary! Gostaria de frisar o que ele respondeu quando perguntei em relação a se envolver na indústria de filme cristã: "eu comecei a frequentar o International Christian Visual Media Convention (ICVM) no início de minha carreira e lá acabei conhecendo muitos diretores e produtores de filmes cristãos.", e também o que ele disse aqui: "Eu tento conhecer e conversar com todos da produção e do elenco. Tenho feito muitos novos amigos e contatos de pessoas que conheci nos sets de filmagens ao longo dos anos." Entenderam? Networking, networking, networking!

Invistam em ser bons no que fazem, e então invistam mais ainda em conhecer pessoas do ramo (tanto via redes sociais, porém mais importante fazer contato pessoalmente em eventos e festivais da área)!
Gary à esquerda. Bastidores de Second Fiddle.

Até a próxima entrevista exclusiva, só no Cinema Cristão!

Entrevista por Régis Terêncio; ator e filmmaker

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Entrevista exclusiva com a atriz americana Vanessa Ore

Na semana passada entrevistamos o produtor e roteirista de Hollywood, Brian Bird (se você perdeu, confira aqui). A entrevistada de hoje é a linda e talentosa atriz Vanessa Ore (perfil no IMDB). Vanessa, que vem de Porto Rico mas viveu toda sua vida nos EUA, começou cedo na área artística e vai nos contar hoje como foi que ingressou nesse meio, bem como nos revelar alguns fatos interessantes da produção que está em andamento neste exato momento em que escrevo: My Name is Paul (ficha no IMDB)!

O filme My Name is Paul (em Português: Meu Nome é Paulo) é uma versão contemporânea (e cheia de ação!) da história de Paulo de Tarso, perseguidor ferrenho daqueles que seguiam “o Caminho” e que, mais tarde, seria um dos mais destacados apóstolos de Jesus.
Foto exclusiva de Vanessa Ore e Michael Joiner para o CineCristão!
"Hey leitores do www.cinecristao.com !
Abraços e beijos de Vanessa e Michael, dos
bastidores de My Name is Paul"
Conheci Vanessa também no Gideon Film Festival, oportunidade em que assisti ao trailer do que na época seria apenas um curta metragem, My Name is Paul.
Trailer do curta-metragem [Inglês]:
Quando o curta ficou pronto tive o privilégio de receber uma cópia virtual do curta metragem para fazer a crítica no Brasil. Hoje, com um elenco recheado de grandes atores como Michael Joiner (de O Poder da Graça), Gary Moore (de The Bill Collector) e a própria Vanessa Ore (de Broken Faith) para citar alguns, esse curta se transformou em um filme longa metragem!

Ficha técnica
Título: My Name is Paul (Meu Nome é Paulo)
Gênero: Ação
Diretor: Trey Ore
Estrelando: Vanessa Ore, Michael Joiner, Gary Moore, Torry Martin, Bonnie Johnson
Uma produção de: Quiet No More Pictures
Ficha no IMDB
Página no Facebook

Sinopse: Capturado entre o Caminho e o Mundo. Paulo, cego pelo ódio e destruição, está determinado a encontrar e matar Pedro, o inimigo de seu Líder. No entanto, um terrível acidente e uma descoberta miraculosa fazem-no mudar o percurso em um caminho de descoberta própria onde ele aprende a viver e amar o Caminho.

Confira também o Demo Reel de Vanessa com algumas cenas dela em diversos filmes:
http://www.imdb.com/rg/s/4/name/nm3292651/#lb-vi2863897625

Q&A
[RÉGIS] Vanessa, como você descobriu que seguiria a carreira de atriz? Você sempre teve em mente, desde o início, que iria atuar em filmes Cristãos? 
[VANESSA] Eu estive envolvida com atuação desde muito nova. Desde o ensino infantil e fundamental. Dei um tempo nisso e então Deus me chamou novamente para esta paixão quando escrevi algumas sketches para a igreja e também voltei a atuar em algumas delas em conferências. Então comecei a participar de workshops, cursos e treinamentos de atuação; o que, por fim, me levou para a indústria de filme. Eu senti um forte desejo no meu coração de glorificar a Deus nesta indústria e aqui estou!

[RÉGIS] Quais dificuldades você enfrentou pra se envolver na indústria de filme Cristã? Você sempre conseguiu fazer dinheiro o suficiente deste trabalho ou tinha outro emprego como recurso principal (digamos, pra ter o “pão e a manteiga” à mesa)?
[VANESSA] Algumas das dificuldades tem sido a qualidade dos filmes (ou falta de qualidade, deveria dizer!) e a aceitação deles. Entender nossos limites como Cristãos e ter sabedoria para aceitar ou não propostas de trabalhos (ambos cristãos ou não). Quanto a dinheiro, não deveríamos entrar nessa pensando que vamos ficar ricos e glamurosos, mas fazemos isso primeiro por paixão e chamado. Meu esposo, Trey, é quem "ganha o pão", portanto sou sortuda de poder fazer tantas audições quanto necessário sem preocupar-me.

[RÉGIS] O que você mais gosta em fazer filme e o que você menos gosta? 
[VANESSA] O que eu mais gosto é da oportunidade de interpretar um variedade de personagens e dar vida a eles - é como um trabalho manual ou "artesanato". Eu gosto de sentir-me cansada no fim do dia por ter trabalhado em um set de filmagens. No entanto o que menos gosto é que qualquer um com uma câmera pensa que é um cineasta… uma mentalidade “apontar e gravar" não te faz um Diretor. Todos temos que começar em algum ponto e ser diligentes, mas lembrar que sempre precisamos aprender e continuar crescendo. 

[RÉGIS] Estou super empolgado com a produção do longa “Meu Nome é Paulo”! Em qual estágio da produção está o filme e de que forma(s) você está envolvida nesta produção?
[VANESSA] Estamos todos muito empolgados com “Meu Nome é Paulo”! É um trabalho de amor. Trey queria fazer esta história já há algum tempo e eu sempre admirei a jornada de Paulo desde que estudei Atos. Estamos agora na 3ª e última semana de filmagens. Um cronograma de filmagens agressivo para um Longa desse tipo. Estou envolvida como Produtora e Atriz (além de ter escrito o roteiro do curta que hoje virou  longa). 

[RÉGIS] Quanto tempo este filme levou pra ser produzido e qual foi o orçamento?
[VANESSA] Há mais de um ano estávamos em Pré-Produção. Basicamente, depois que o curta-metragem ficou pronto em 2010 e o circuito de festivais foi concluído, começamos então o processo de transformá-lo num longa-metragem. O orçamento ficou um pouco abaixo de U$200k (aprox. R$400.000,00) embora pareça que gastamos muito mais!

[RÉGIS] Como vocês conseguiram levantar este orçamento para bancar a produção? Que estratégias usaram?
[VANESSA] Bem, uma palavra: ORAÇÃO!
Mas sério, é muita diligência. Trey falou com um Advogado de Entretenimento e criou o Memorando de Colocação Privada (PPM) para investidores. Além disso também colocamos um pouco de dinheiro de nosso bolso e também tivemos 2 iniciativas de arrecadação de fundos para beneficiar o filme. Nós ainda vamos precisar de mais uns dólares para a Pós-Produção e Distribuição, mas já temos alguns investidores com interesse, o que é uma benção. Então vamos ver como sera! Nosso objetivo é lançar o filme em Março/Abril 2014.

[RÉGIS] Como a equipe de produção e o elenco foram formados?
[VANESSA] A equipe e elenco foi formada principalmente por pessoas que conheci através dos anos. Pessoas que respeito e que são incrivelmente talentosas em suas funções. Este é realmente um incrível time e todos que passam pelo set de filmagens ficam impressionados por suas habilidades.

[RÉGIS] Por favor, deixe uma mensagem de encorajamento para os atores e cineastas que estão começando agora!
[VANESSA] Eu gostaria de encorajar qualquer um que está pensando em fazer um projeto inspirado por Deus a FAZÊ-LO! É preciso ser ousado, caminhar pela fé e não ficar de escanteio. Faça sua parte, ore e esteja em lugares e com pessoas que sejam excelentes no que ELAS fazem e então VOCÊ as estuda, observa e trabalha duro para honrar a Deus com seu talento também! Lembre-se de que você deve estar glorificando a ELE através de tudo o que você faz, portanto mantenha o foco. Ele está nas pequenas coisas e também nas grandes! Por último: Nada é feito se você não fizer nada!

Nota: Viram, leitores, como o networking é importante?! Como dizia um ex-chefe meu “Não basta fazer, as pessoas precisam saber que foi você quem fez!”. É frequentando eventos (como o Gideon Film Festival - nos EUA ou como a Mostra de Cinema Cristão - no Brasil, entre diversos outros) e se envolvendo que você acaba conhecendo pessoas e gerando oportunidades. Também falo por experiência própria!

Esta foi a conversa com Vanessa Ore! Curta a página de “MyName is Paul” no facebook, inclua-os em suas orações enquanto eles caminham para a pós-produção e fique por dentro das novidades dessa grande produção!

Entrevista por Régis Terêncio; ator e filmmaker

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Entrevista exclusiva com roteirista/produtor de Hollywood, Brian Bird

Há um tempo tive a ideia de fazer uma série de entrevistas com bem-sucedidos atores, diretores, produtores, roteiristas, editores e afins da indústria de filme cristã dos EUA. O objetivo é mostrar que são pessoas como nós [com ideais e sonhos que – a princípio – pareciam muito longe de ser alcançados], porém eles não desistiram e hoje são o que são! Os grandes filmes cristãos e muitas daquelas super-produções nas quais nos espelhamos, foram produzidas por eles, que irão bater um papo conosco aqui no CineCristão. Pessoas incrivelmente talentosas, humildes, acessíveis e que, acima de tudo, conhecem o poder da colaboração.
A primeira entrevista foi com Christopher Shawn Shaw e, se você perdeu, pode conferir aqui.
Hoje a conversa é com Brian Bird (perfil no IMDB). Brian é roteirista e produtor, parceiro e co-fundador da Believe Pictures juntamente com o aclamado diretor Michael Landon Jr, e especialista em conteúdo/mídia/filme cristão.
Entre as produções de Brian, entre filmes e seriados de TV, estão: O Segredo (que foi divulgado aqui no CineCristao, veja aqui), Jamaa, Salvando Sarah Cain, The Family Man, Touched by an Angel e muitos outros.
Para 2013 ele já tem a agenda recheada de produções, destacando-se o filme “Captive” (Cativo), em parceria com os produtores Ralph Winter ( de "X-Men") e Ken Wales (de "Amazing Grace"). O filme é baseado num sequestro ocorrido em Atlanta/EUA - 2005 e que chocou o mundo quando uma viúva, mãe de uma garota de 6 anos, usando os conhecimentos recém-adquiridos no livro “Uma vida com propósitos”, apresentou para seu assassino e sequestrador o seu real propósito nesta vida.
Brian e Régis / 2011
Tive o imenso prazer de conhecer Brian em um festival de filmes cristão, o Gideon Film Festival. Participei de um workshop de roteiro com ele e, pelo networking proporcionado lá, tive a honra de manter uma boa amizade com ele.
Confira abaixo a entrevista exclusiva de Brian Bird para o CineCristão e saiba em primeira mão sobre “A Confissão”, o filme continuação de “O Segredo”.

Q&A
[RÉGIS] Brian, por quanto tempo você está envolvido na indústria de filme e como você descobriu que seguiria esta carreira?
[BRIAN] Eu tenho trabalhado em Hollywood (filmes e TV) como roteirista/produtor por mais de 25 anos. Meu primeiro trabalho foi em 1984 através de um roteiro que escrevi para um seriado da ABC, “Fantasy Island” (no Brasil, A Ilha da Fantasia), quando eu ainda era muito novo e, desde então, continuei fazendo disso minha vida e meu sustento. Naqueles dias, eu estava trabalhando como jornalista para um jornal no sul da Califórnia, e o tio-avô de minha esposa Patty, Don Ingalls - que já há muito tempo era um roteirista e produtor - me encorajou a escrever meu primeiro roteiro e eu me apaixonei por isso. Escrever histórias fictícias (dar uma de "Deus" com o mundo que eu criei) foi muito mais prazeroso que escrever artigos não-fictícios de jornal, os quais são muito objetivos e simplesmente seguem os fatos. Porém escrever ficção em forma de roteiro abriu meus olhos para um novo mundo de possibilidades em minha pequena mente. E tenho feito isso desde então.

[RÉGIS] Depois de ter iniciado nessa profissão, quanto tempo levou até que finalmente você pudesse fazer dela seu sustento?
[BRIAN] Eu comecei a fazer dinheiro escrevendo desde meu último ano no Ensino Médio (para um jornal local), portanto escrever foi a primeira maneira que aprendi a fazer dinheiro, e o tenho feito minha vida toda. Não sei fazer mais nada, portanto eu continuo aparecendo e tentando fazer o melhor trabalho possível. Mas a questão de ter a profissão como sustento eu diria que é como um fluído. De alguma maneira eu sempre fui capaz de ter o pão e manteiga em minha mesa, mas a quantia mudou um pouco através dos anos. Às vezes mais, às vezes menos. Para aqueles que ainda estão tentando entrar neste mercado de forma competitiva de maneira que possam pagar suas contas com isso, eu sempre os encorajo a não sair de seu trabalho atual até que consigam - durante um ano - substituir seu salário recebendo através de trabalhos para filme e TV. Isso é difícil no sentido de estar mais ativo na busca de seu sonho, no entanto o mais frustrante é não ser capaz de pagar as contas enquanto persegue seus sonhos.

[RÉGIS]  O que você mais gosta em fazer filme e o que você menos gosta?
      [BRIAN] Minhas três partes favoritas são:  1) sentar em frente a meu computador e criar um mundo novo cheio de personagens interessantes em um roteiro; 2) sentar em frente a um monitor no set de filmagens e assistir aquele mundo que eu criei tomando vida em um filme; 3) toda a interação e relacionamentos que são feitos no processo de se fazer um filme.  A coisa que eu mais odeio:  o lado dos "negócios".  Essa é uma parte cínica, debilitante, chata, frustrante, não-funcional e glacial. Chega a ser um milagre que qualquer filme chegue a virar realidade com esse pântano paralizante que é o lado dos negócios na indústria de filmes.
   
[RÉGIS]  Qual seria seu filme favorito e qual foi o filme que te inspirou no início? Tem algum?
[BRIAN] Se você está perguntando do filme favorito dentre os quais eu trabalhei, é muito difícil escolher pois todos são como "filhos" pra mim, e quem é pai sabe que é impossível escolher entre um filho e outro! Eu os amo por razões diferentes. Agora, se você está perguntando qual meu filme favorito entre todos que eu já assisti... Eu te daria 5 nomes, e sem ordem de favoritismo. Eu os amo igualmente, por diferentes razões:  “A Missão”, “Cinema Paradiso”, “A Vida é Bela”, “Campo dos Sonhos”, “A Felicidade Não Se Compra”.  Todos eles me inspiraram em diferentes maneiras, e “A Felicidade Não Se Compra” foi a inspiração original para minha carreira.

[RÉGIS]  Falando agora de suas produções recentes, eu pessoalmente amei o primeiro filme da sequência - O Segredo - e estou empolgado para ver o segundo "A Confissão"! Quanto tempo levou para A Confissão ser produzido e qual foi o orçamento?
[BRIAN] Nós terminamos "A Confissão" em Julho de 2012 com um orçamento de U$2.3milhões (aprox. R$4.6milhões), e todo o processo – do roteiro às telas – levou quase 9 meses. A filmagem em si levou aproximadamente 2 meses. 

[RÉGIS]  Como você se envolveu nesse projeto?
[BRIAN] Meu parceiro de filmes, Michael Landon Jr., já havia trabalhado antes com uma autora best-seller de ficção Amish, Beverly Lewis, no filme "Salvando Sarah Cain”, o qual foi baseado no livro da autora “A Redenção de Sarah Cain.”  Quando nós vendemos a ideia para Hallmark Channel de fazer filmes baseados na série de 3 livros da autora, “A herança do condado de Lancaster”, nós imediatamente começamos a trabalhar no primeiro filme “O Segredo”.

[RÉGIS] Já tem alguma data para começar a produzir o 3º filme? E qual será o nome?
      [BRIAN] O terceiro filme da série será chamado “The Reckoning” (ainda sem tradução original, algo como "Prestando Contas") o qual será baseado no terceiro livro da série de Beverly Lewis.  Ainda não temos uma agenda, mas pretendemos iniciar logo depois da world premiere na Hallmark Channel dia 11 de Maio de 2013. (ps: se você tem acesso a este canal, marque em sua agenda e assista a primeira exibição internacional!)
[RÉGIS] Você tem algum plano de fazer filmes no Brasil? (Por favor, diga-nos que sim! :) )
      [BRIAN] Eu adoraria fazer filme no Brasil. Eu estive nas favelas do Rio há muitos anos atrás para fazer um documentário para a World Vision sobre uns garotos que cheiravam cola e catadores de lixo, mas eu amaria retornar ao Brasil novamente. Alguém, por favor, me convide para produzir seu filme!

[RÉGIS]   Brian, você é um dos poucos filmmakers Cristãos que encontraria seus filmes nas pratileiras de vídeolocadoras no Brasil! Os filmmakers iniciantes o tem como referência! Por favor, deixe uma mensagem de encorajamento para aqueles que estão começando agora!
[BRIAN] Não importa onde nós vivemos ou de onde nós viemos, somos TODOS criados à imagem do Autor do Universo.  É isto o que a Bíblia diz.  Isto significa que TODOS temos uma pequena corda do DNA espiritual de Deus correndo dentro da gente. Não estou dizendo que somos Deus, mas que como detentores da imagem de Deus temos a responsabilidade de perseguir nosso único DNA… seja lá escrevendo, pintando, atuando, esculpindo, arquitetura, música, ou qualquer de outras milhares de carreiras criativas. Temos a responsabilidade para com Deus, conosco e para com o mundo de perseguir esta UMA COISA com todo o esforço possível.  É nossa tarefa tentar ser o Michelangelo  de nosso talento.  Deveríamos sempre lutar por excelência com essa nossa cordinha de DNA não para nossa própria glória ou fama ou fortuna, mas para Deus, nosso criador.  E para abençoar o mundo com beleza. Se cada um de nós focássemos nisso, o mundo seria muito mais celestial.


*Confira também o blog de Brian, com dicas, links de ferramentas grátis, artigos, testemunhos e (por que não?) spoilers! http://brianbird.net/

Entrevista por Régis Terêncio; ator e filmmaker