quinta-feira, 23 de outubro de 2025

Conheça o documentário "Livre - Duc In Altum" sobre a vida contemplativa nos mosteiros


O documentário espanhol Livre – Duc in Altum convida o espectador a uma imersão profunda na vida monástica de clausura, revelando a beleza e os desafios da vocação contemplativa. Dirigido por Santos Blanco, o filme oferece uma rara oportunidade de conhecer o cotidiano de monges e monjas que escolheram viver em silêncio e oração, longe das distrações do mundo moderno.

Uma Viagem ao Interior dos Mosteiros

Filmado em 12 mosteiros espalhados pela Espanha, Livre – Duc in Altum apresenta depoimentos de religiosos que compartilham suas histórias de conversão e dedicação à vida monástica. Muitos deles vieram de contextos diversos — como ex-satanistas, divorciados ou pessoas com passados agitados — e encontraram na clausura uma resposta ao vazio existencial que sentiam 

A Liberdade no Silêncio

A palavra "liberdade" é central no documentário, destacando como a renúncia ao mundo exterior pode levar a uma liberdade interior mais profunda. Os religiosos entrevistados relatam que, ao se afastarem das pressões sociais e materiais, encontraram um propósito mais pleno e uma conexão mais íntima com o divino 

Legado de São Bento

O filme também faz referência ao legado de São Bento de Núrsia, cujos ensinamentos sobre oração e trabalho ("ora et labora") fundamentam a vida monástica. A Regra de São Bento enfatiza a importância do equilíbrio entre o trabalho manual, o estudo e a oração, princípios que ainda orientam muitos mosteiros contemporâneos 

Estreia no Brasil

Livre – Duc in Altum estreou nos cinemas brasileiros em 15 de agosto de 2024, distribuído pela Kolbe Arte. A produção já havia sido um sucesso na Espanha, atraindo cerca de 100 mil espectadores em 2023 

Conclusão

Este documentário é uma oportunidade única para refletir sobre o significado da liberdade, da vocação e da busca espiritual. Ao acompanhar a jornada dos religiosos, o público é convidado a questionar suas próprias escolhas e a considerar o valor do silêncio e da contemplação em suas vidas. Livre – Duc in Altum não é apenas um filme sobre a vida monástica; é um convite a uma reflexão profunda sobre o propósito e a paz interior.

quarta-feira, 22 de outubro de 2025

Maximiliano Kolbe e Eu, animação mexicana conta a história de clérico sobrevivente aos campos nazistas

 
O longa metragem animação Maximiliano Kolbe e Eu, foi lançado em algumas sessões de cinema no Brasil no ano de 2024 e conta a história verídica de  Maximiliano Kolbe, um padre missionário polonês que morreu como mártir no campo de extermínio de Auschwitz, como voluntário para morrer de fome no lugar de Franciszek Gajowniczek como castigo pela fuga de um outro prisioneiro, que lhe deu o privilégio de ser aceito pelo Estado de Israel como Justo entre as Nações. Leia a ficha técnica: 
Sinopse: A animação chegará às telonas um dia após a comemoração de 107 anos
de criação da Milícia da Imaculada, movimento fundado pelo santo polonês.
Em 16 de outubro de 1917, Maximiliano Kolbe, juntamente com outros seis
confrades, fundou a obra, cujo ideal é sempre atual: “Conquistar o mundo
inteiro a Cristo pela Imaculada”. Foi nesta ocasião que ele adotou a
Medalha Milagrosa como sinal da pertença à Virgem Maria, inclusive este
episódio é retratado ao longo da animação.
Título Original: 
Direção: Donovan Cook
Gênero: Animação/Drama
Origem: México
Duração: 
Tipo: Longa
Ano: 2024
Assista o trailer Maximiliano Kolbe e Eu - Legendado Oficial

terça-feira, 21 de outubro de 2025

A Week Away: A Série – Uma Jornada de Fé e Amizade no Acampamento Aweegaway



Lançada em 28 de agosto de 2025, A Week Away: A Série é uma produção da Angel Studios que expande o universo do filme homônimo de 2021, disponível na Netflix. A série acompanha um grupo de adolescentes durante uma semana transformadora no Acampamento Aweegaway, um acampamento cristão repleto de aventuras, desafios e momentos de reflexão espiritual.

Sinopse

Situado no Acampamento Aweegaway, a série apresenta jovens que participam de atividades como competições em equipe, fogueiras e conversas significativas. Essas experiências os ajudam a formar amizades profundas e a explorar novas dimensões de sua fé e identidade. Cada dia no acampamento oferece oportunidades para crescimento pessoal, conexão com os outros e criação de memórias inesquecíveis. 

Produção e Elenco

Dirigida por Alan Powell, co-roteirista do filme original e membro da banda Anthem Lights, a série traz uma nova perspectiva sobre os eventos do filme. O elenco conta com a participação de Cozi Zuehlsdorff, que também atua como produtora e roteirista, além de Adam Watts, conhecido por seu trabalho em produções como High School Musical e Camp Rock, que contribui com a direção musical. A série também é enriquecida pela presença de Paul Becker, renomado coreógrafo da franquia Descendants, que supervisiona as coreografias e cenas musicais. 

Onde Assistir

Todos os episódios da primeira temporada estão disponíveis gratuitamente no aplicativo da Angel Studios, com a opção de apoiar a produção através do modelo "Pay-It-Forward", que permite que outros espectadores também tenham acesso gratuito. Os episódios são lançados semanalmente às quintas-feiras. 

A Week Away: A Série oferece uma experiência envolvente para jovens e famílias, combinando música, amizade e temas espirituais de forma acessível e divertida. Com personagens cativantes e uma narrativa que promove valores positivos, a série é uma excelente opção para quem busca entretenimento edificante e inspirador.

segunda-feira, 20 de outubro de 2025

As múltiplas faces de Maria no cinema: entre fé, dor e humanidade

 

Ao longo da história do cinema, poucas figuras bíblicas foram retratadas de forma tão diversa e simbólica quanto Maria, mãe de Jesus. Desde as produções clássicas até os dramas contemporâneos, a representação da mãe do Cristo revela tanto a evolução da linguagem cinematográfica quanto as transformações culturais e religiosas de cada época.

A figura serena do cinema clássico

Nos primeiros filmes bíblicos do século XX, Maria era retratada com uma aura quase etérea. Obras como O Rei dos Reis (1927), de Cecil B. DeMille, e A Maior História de Todos os Tempos (1965) mostravam-na como uma mulher silenciosa, símbolo de pureza e resignação. Essas interpretações reforçavam a imagem da “mãe ideal”, moldada por séculos de tradição cristã, em que a santidade se confundia com a ausência de humanidade.

Humanização e emoção nas décadas seguintes

A partir dos anos 1970 e 1980, com o avanço de abordagens mais psicológicas no cinema, Maria começou a ser retratada de forma mais humana e emocional. Em Jesus de Nazaré (1977), dirigida por Franco Zeffirelli, a atriz Olivia Hussey oferece uma interpretação marcada por ternura e sofrimento contido, humanizando a figura da mãe diante do destino trágico do filho.

Essa tendência foi aprofundada em A Paixão de Cristo (2004), de Mel Gibson, onde Maia Morgenstern interpreta uma Maria intensa, sofrida e silenciosa, que acompanha com olhar firme o martírio de Jesus. A dor materna é o fio condutor da narrativa, e a personagem ganha uma presença quase tão poderosa quanto a do próprio Cristo.

Entre o sagrado e o humano

A trajetória de Maria no cinema reflete um espelho da própria humanidade. Cada atriz, cada diretor e cada época projetam nela suas perguntas sobre fé, amor, dor e esperança. Seja como santa, mãe, mulher ou símbolo, Maria continua sendo uma das figuras mais fascinantes da história do cinema — uma presença que transcende dogmas e desperta emoção em qualquer tela.