domingo, 13 de julho de 2014

Atriz de Malhação, da igreja Bola de Neve, dará workshop gratuito em Campinas - 27/Julho

Atriz de malhação e frequentadora da igreja Bola de Neve, Thiara Palmieri dará workshop *GRATUITO* de atuação dia 27-Julho às 14h. ANOTE NA AGENDA! 

Para mais informações e confirmar presença acesse o link https://www.facebook.com/events/518947764901383/?source=73

Reveja aqui algumas cenas de Thiara Palmieri na série "Malhação" da Rede Globo:

 

clique para ampliar

TEMA: Preparação de Atores
PALESTRANTE: Atriz Thiara Palmieri


ENTRADA: 1 Kg de alimento não perecível

DATA: 27 de Julho de 2014 - Domingo
HORA: 14:00h
LOCAL: Av. Ipiranga, 447, Centro - Campinas/SP - (Igreja Familia da Fé)
>>> Veja no Google Maps como chegar!
https://goo.gl/maps/XkSBE

TEMA:
ATUAÇÃO
Além de dicas sobre preparação de personagem (tanto para TV, teatro ou cinema), Thiara também abordará uma técnica desenvolvida por Eugenio Kusnet, que trabalha com imaginação para preparação do personagem. Thiara também nos contará um pouco de sua experiência e testemunho de sua virada de “180º” na carreira.
PALESTRANTE:
THIARA PALMIERI, que hoje frequenta a igreja Bola de Neve – SP, é atriz desde os 6 anos de idade. Com mais de 250 comerciais, Thiara teve grande destaque como a personagem “Amanda”  na série “Malhação” da Rede Globo.


COORDENADORES LOCAIS:
Regis Terencio (19 991639432, 19 984230234)
regis.vct@gmail.com
https://www.facebook.com/registerencio

Rogerio Souza (19 982386500)
artesouza@gmail.com

REALIZAÇÃO:
Veronica Brendler
Cel: 21 - 7872 3540 iD 10*9925
agendaculturalbrasil.filmes@hotmail.com
www.cinemacristao.com.br 
APOIO LOCAL:
Comunidade Cristã Família da Fé - Campinas
Cine Cristao, o maior portal de cinema cristão do Brasil - facebook:
Cinema Cristão
Jocum Campinas - site:
www.jocumcampinas.com.br
Haraceli Hugo Santos, Assessora de Imprensa

sexta-feira, 11 de julho de 2014

II Festival Nacional de Cinema Cristão: inscreva seu filme no site

Até o dia 31 de julho estarão abertas as inscrições para o II Festival Nacional de Cinema Cristão,que acontecerá no Teatro Ipanema, na cidade do Rio de Janeiro – RJ, no dia 28 de outubro. Com o intuito de reconhecer, valorizar e projetar os melhores filmes cristãos, o evento vai premiar profissionais em de16 categorias de longa-metragem e ainda os de media metragem, curta metragem, documentário e animação.

Os cadastros devem ser feitos através do site http://www.cinemacristao.com.br onde também pode ser encontrado o regulamento e todas as orientações de envio das obras audiovisuais. Mas os participantes do primeiro festival não poderão concorrer com os mesmos filmes novamente, apenas se tiverem novas produções.

A Comissão Julgadora – que é formada por cinco profissionais da área de produção de cinema – selecionará os três melhores trabalhos de cada categoria e estes vão concorrer a uma estatueta e ao prêmio de R$ 1 mil, que só será anunciado no dia 28 de outubro, ao vivo, no tapete vermelho, na festa de premiação que contará grandes apresentações de artistas plásticos e bailarinos e com toda trilha sonora produzida pelo cantor e produtor musical Moses Gomes.

As estatuetas são criadas pelo renomado artista plástico Osvaldo Gaia e os atores das esquetes são preparados pela Coach internacional, Claudia Bonazza.

Desta vez o Melhor Filme de Longa Metragem participará do Gideon Media Arts Conference and Film Festival 2015, nos EUA. O evento é considerado o "Oscar" do cinema cristão, estando entre as três mais importantes premiações do cinema nos EUA. E o Melhor Diretor também vai receber uma estatueta diferenciada.

Os fundadores do Gideon, Rodney e Lori Marett acreditam que esta é uma oportunidade para fortalecer as relações entre cineastas, não só na América do Sul, mas em todo o mundo, a fim de espalhar as Boas Novas.

O evento é organizado pela produtora cultural Verônica Brendler, diretora da Agenda Cultural Brasil e está em sua segunda edição. No ano de 2013 o grande vencedor foi o filme: “O valor de um sonho”que ganhou em 7 categorias: Melhor Filme, Melhor Roteiro (Fernando Antônio, Raudson Reis e Daniel Silva), Melhor Trilha sonora (Jonathan Valim), Melhor Fotografia (Júlio César), melhor diretor (Daniel Silva), melhor atriz (Lara Valim) e Melhor Ator (Thiago Prado).

Desta vez a expectativa de Verônica Brendler é que a qualidade dos trabalhos seja ainda melhores.

"O Festival Nacional de Cinema Cristão é um difusor da cultura e dos valores familiares. O evento estimula cada vez melhores produções, gerando um crescimento de produções cristãs.Segundo pesquisas, igrejas que exibem filmes cristãos constatam um crescimento maior. O Cinema Cristão é um trabalho interdenominacional e agrega para o crescimento da Igreja e uma sociedade mais justa e solidária.O que também pulsa em nosso coração é o amor pelas vidas", explica Verônica.

Por Polyanna Spínola Dias - Agenda Cultural Brasil

Resenha do filme O Céu é de Verdade

O longa metragem O Céu é de Verdade que está em exibição nos cinemas do Brasil [veja aqui onde assistir] foi o filme mais assistido dos EUA em seu período de exibição, o que foi uma grande surpresa para o cinema americano. Aqui no Brasil ele está sendo distribuído pela Sony.

O filme é baseado em uma história real, de um menino, filho de pastor que teve uma experiência com o mundo celestial após passar por um momento de quase morte, ele tinha quatro anos de idade e começou a contar sobre o céu para o seu Pai.

A produção é muito interessante pois ela retrata como que a igreja recebeu isso criando um debate sobre o equilibrio entre o culto racional baseado somente na Bíblia e a experiência pessoal dos membros, além de refletir sobre a descrença dos próprios cristãos e da sociedade sobre a vida após a morte. 

O filme é muito bonito, possui uma bela trilha sonora e fotografia, os atores são excelentes, de fato é um filme sensível que deve ser assistido em família. Uma excelente reflexão sobre a espiritualidade cristã. 

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Sobre o filme “A Palavra”, de Carl Theodor Dreyer, e nós, homens de pouca fé

“Meu nome é Jesus de Nazaré”, irrompe Johannes, o pálido e lânguido Johannes de olhos parados e fala carregada.

O filme é “A Palavra” (Ordet, no original) de 1955, dirigido por Carl Theodore Dreyer, um dos ícones do cinema mundial. Assistir ao filme me trouxe grandes surpresas.

“Jesus. Mas como você pode provar?”, pergunta o pastor luterano. “Tu homem de fé, a quem próprio falta fé! As pessoas acreditam no Cristo morto, mas não no vivo. Elas acreditam nos meus milagres de dois mil anos atrás, mas não acreditam em mim agora! Eu retornei para dar testemunho de meu Pai, que está nos céus, e operar milagres.”

“Milagres não acontecem mais”, o pastor pontua. Johannes finaliza: “Assim fala minha igreja na terra, essa igreja que me faltou, que me assassinou em meu próprio nome…”. O pastor fica estarrecido. Como pode alguém falar tais palavras em uma época como a nossa? A pergunta nada deve a Nicodemos.
O irmão mais velho entra na sala. O visitante, ainda em estado de choque, pergunta o que havia acontecido com Johannes. Havia ficado assim depois de estudar teologia, explica o irmão. Fora algo que o havia abalado, um caso amoroso talvez? Não, responde o irmão mais velho, fora Søren Kierkegaard.
Kierkegaard, o mal fadado teólogo dinamarquês! Talvez você tenha ouvido falar de seu existencialismo, de suas crises emocionais, de seus questionamentos sem resposta. Foi ele quem me ensinou sobre fé. Alguns usam o termo para vender artigos religiosos sob a marca de um escudo, outros para efetuar atos de grande proveito monetário ou “atos proféticos”. A fé é usada, mas nada é tão equivocado quanto usar a fé.

Ter posse da fé é a coisa mais absurda que alguém pode querer. Ela se recusa a ser usada. É como água, que ao tentarmos pegar escorre pelos dedos. Mas é fato que nossas igrejas, há tempos, tentam tornar a fé artefato de explicação e manuseio. E é triste que nossas denominações tenham substituído a incerteza de Kierkegaard por modelos fechados de entendimento da fé e de Deus.

A fé, segundo a própria Bíblia, foi o motor para que um pai levasse seu filho ao sacrifício, em obediência a uma ordem de Deus. Um pai que em inúmeros momentos orou em aflição a um deus ainda desconhecido, pedindo pela vida de seu único filho, ao qual fora feita a promessa de um povo mais numeroso que as estrelas no céu. Um pai que subiu calado o monte, engolindo sua própria dor, raiva e tristeza, ouvindo o filho perguntar qual seria o sacrifício. Abraão obedeceu à ordem de maneira cega, passando por cima de multidão de sentimentos e pensamentos. O sacrifício seria suprido pelo próprio Deus. Abraão, o pai da fé.

Jeremias, mesmo tendo acusado Deus de enganá-lo e traí-lo, levantava cedo todos os dias e ia à porta da cidade, acusar o povo de ter abandonado o Deus de seus pais e ter esquecido a causa do órfão, da viúva e do estrangeiro. Jeremias foi jogado em poços, preso, espancado e finalmente exilado. Pela fé, ele foi entregue ao abatedouro, dia após dia, e expôs-se ao ridículo no meio do povo. Jeremias, o profeta angustiado, viveu só e foi exilado por fé.

Um grupo de figuras eclesiásticas vai abençoar manifestantes na linha de frente na Ucrânia, um pastor decide largar os vícios do mercado religioso, um pai decide abandonar seus preconceitos e reconciliar-se com a filha que engravidou durante a adolescência, Martin Luther King, Gandhi, Dostoievski, Carl Theodor Dreyer… Fé.

Como diria um professor da faculdade, em que fomos nos meter? Entregar-se à fé é precipitar-se em um abismo. Ela exige que nos precipitemos, de uma vez por todas. Em tempos de manuseio e engessamento, a fé, essa sim, é muito perigosa para nossas vidas seguras e estáveis.

Leia a ficha técnica do filme A Palavra

Por Gabriel Brisola tem 24 anos e é formado em jornalismo, fez parte da Aliança Bíblica Universitária do Brasil - Este artigo foi postado por ultimatojovem em 5 de março de 2014 às 14:43, reprodução permitida.