quarta-feira, 21 de março de 2018

Atriz do filme Pantera Negra relata testemunhos e busca por Deus nos bastidores da produção

O filme “Pantera Negra” mal foi lançado nos cinemas e já está dando o que falar, não apenas sobre a produção milionária para o lançamento de um novo super-herói, mas também sobre os relatos de fé e milagres ocorridos em seus bastidores.

Foi o que revelou a atriz Sope Aluko, que faz o papel de Shaman. Cristã de origem nigeriana, ela fez questão de relatar ao site OkayAfrica o que vivenciou durante as gravações:

“Eu nem sequer sentia as longas horas dos bastidores, porque foi um tempo tão bom. Eu não sinto que eu estava entre as estrelas, todo mundo era muito pé no chão e normal”, disse ela.

Segundo Aluko, o clima acolhedor entre os integrantes do elenco favoreceu o relato de testemunhos pessoais sobre a carreira dos atores. “Durante os intervalos, nós compartilhamos nosso testemunho de como chegamos onde estamos e a maioria das pessoas testemunharam os milagres de Deus, era quase como uma igreja”, disse ela.

A repercussão desse relato atinge o mundo do cinema e também os fãs do filme, dado a importância do elenco e a grande expectativa sobre a estreia da produção. Aluko também contou um pouco sobre sua trajetória, dizendo que se preparou para atuar no mundo dos negócios, caso não fosse atriz:

“Eu estava trabalhando na América corporativa depois de completar meu MBA em marketing e branding. Estudei a indústria do back-end e fiz aulas de teatro ao mesmo tempo”, disse ela, explicando para quem deseja se dedicar à uma carreira que:

“…conhecer o negócio é importante, estude quem são os jogadores e como tudo funciona. Dentro do espaço criativo há uma maratona e não uma corrida. Aprenda com os erros dos outros e não espere muito em pouco tempo. Trate o negócio com respeito”

O filme Pantera Negra estreou no Brasil no último dia 15 de fevereiro e tem como protagonista principal o ator Chadwick Boseman.

Fonte Gospel Mais.

terça-feira, 20 de março de 2018

Conheça o testemunho do ator Chuck Norris

Um dos maiores nomes do cinema mundial, impossível pensar em filmes de ação, especialmente envolvendo artes marciais, sem lembrar do lendário Chuck Norris. Além de ator, ele também é produtor de cinema, instrutor de artes marciais e palestrante. Aos 78 anos, Norris contou como Deus determinou o sucesso da sua carreira.

“As pessoas vêm até mim e dizem: ‘Chuck, você é o cara mais sortudo do mundo, porque é um campeão mundial de caratê e uma estrela de cinema e da TV”, disse Norris. “Quando eles me dizem isso, eu simplesmente sorrio e respondo que a sorte não teve nada a ver com isso. Meu sucesso não tem nada a ver com sorte, mas sim com Deus”.

As declarações de Norris foram publicadas pelo site God Reports e mais uma vez testemunharam a fé do homem que é considerado o “mais durão” dos Estados Unidos. Todavia, a fama de Chuck Norris não começou assim. Ele contou que sofria bullying quando criança.

Com um pai alcoólatra, Norris entregou sua vida a Jesus Cristo aos 12 anos. Mas ele precisava superar a perseguição dos colegas de escola, por ser um garoto pequeno e magro comparado aos outros da sua turma. Por várias vezes Norris precisou sair correndo da escola para evitar confronto com os garotos que, não raro, agrediam ele na rua.

Sua trajetória foi contada em sua autobiografia, intitulada “Against All Odds: My Story” (“Contra Todas as Probabilidades: Minha História”). Um pouco mais velho, Norris entrou para a Força Aérea Americana, viajando para a Coreia como parte do treinamento. Lá, ele aprendeu artes marciais e desde então não parou mais.

Norris obteve mais de uma faixa preta e se tornou um Mestre em Artes Marciais, criando a própria escola e estilo de luta, chamada Chun Kuk Do. Ele disputou vários campeonatos de luta e ganhou o título de campeão mundial de caratê peso médio do ‘World Professional Full-Contact’ em 1968 – título que manteve até se aposentar, em 1974.

Na época, Norris conheceu Bruce Lee, outra lenda das Artes Marciais, fundador do estilo Jeet Kune Do, quem lhe incentivou para entrar no mundo do cinema, chegando a contracenar com ele. Como ator, Norris decolou após o filme “Good Guys Wear Black” (“Bons Caras Usam Preto”), em 1978, não parando de atuar desde então.

Atualmente Chuck Norris mantém vários projetos sociais envolvendo o ensino de Artes Marciais em cerca de 6.500 escolas públicas. Para ele, essa atividade também é um meio de pregar o evangelho e testemunhar o amor de Jesus Cristo:

“Artes marciais são uma filosofia que praticamente transmitem os princípios da Bíblia. Mesmo que não possamos falar sobre Jesus, podemos falar sobre o que Jesus fala na Bíblia: amar o seu próximo, ser uma boa pessoa”, disse ele.

Fonte da matéria Gospel Mais.

domingo, 18 de março de 2018

Resenha do filme Desaparecidos: Deixados Para Trás, a Próxima Geração


Quando um bilhão de pessoas ao redor do globo terrestre misteriosamente desaparecem e o caos começa a engolir a humanidade, a determinada jovem de 15 anos, Gabby Harlow é obrigada a se tornar uma adulta muito precocemente, então ela junta forças ao lado de sua irmã caçula Claire e dois rapazes no qual brigam pela sua atenção, Josh e Flynn, para tentar descobrir o que aconteceu e também aprenderem a lidar com esse novo e perigoso mundo.




Primeiro filme da saga Deixados Para Trás (Tim LaHaye, Jerry B. Jenkins, 1995) sem a produção dos irmãos Paul e Peter Lalonde, responsáveis pelas quatro adaptações anteriores: Deixados para Trás (Vic Sarin, 2000), Deixados para Trás II: Comando Tribulação (Bill Corcoran, 2002), Deixados para Trás III: Mundo em Guerra (Craig R. Baxley, 2005) e O Apocalipse (Vic Armstrong, 2014). Desaparecidos: Deixados Para Trás, a Próxima Geração é baseado na série adolescente de Tim LaHaye e Jerry B. Jenkins, intitulada Deixados Para Trás: Teen (Jerry B. Jenkins, Tim LaHaye, Chris Fabry, 1997).

            O filme não é uma adaptação dos livros, mas baseado nos mesmos. Então, a história de Desaparecidos: Deixados Para Trás, a Próxima Geração segue seu próprio caminho em um mundo dominado pelo anticristo. Contudo, personagens icônicos da saga aparecem neste primeiro título adolescente como o pastor Bruce Barnes e o anticristo Nicolae Carpathia.


O enredo centra-se no Arrebatamento. Quando os salvos são chamados ao Céu, o mundo mergulha em caos e a jovem Gabby e sua irmã caçula Claire perdem sua mãe e precisam encontrar o pai desaparecido. No meio do caminho, elas são resgatadas pelo melhor amigo de Gabby, Josh e o menino de rua Flynn, que salva Claire de bandidos.
           
Tecnicamente o filme está bem bonito e produzido, o longa-metragem não arrisca muito em efeitos especiais e opta por mostrar um mundo abandonado e repleto de pessoas desaparecidas. Um bom recurso uma vez que o orçamento não foi grande. Então, o longa entrega um trabalho bem feito tecnicamente.

Apesar das qualidades à nível técnico, Desaparecidos: Deixados Para Trás, a Próxima Geração é pouco envolvente e emocional. O elenco de jovens é bom, mas não expressa qualquer maior emoção com o que está havendo com o mundo a sua volta. Personagens vitais na vida dos protagonistas são mortos (e alguns de modo bem estúpido), e o grupo de sobreviventes não expressa qualquer grande sofrimento por isso. Falando em grupo de sobreviventes, o quarteto de herói ora encontra e ora abandona outros sobreviventes sem mais nem menos, o que gera uma tremenda falta de continuidade (e bom senso) ao enredo.


Desaparecidos: Deixados Para Trás, a Próxima Geração é claramente influenciado pela atual onda de distopias adolescentes no cinema e na literatura como Jogos Vorazes (Gary Ross, 2012), Divergente (Neil Burger, 2014) e Maze Runner (Wes Ball, 2014), bem como possui fortes influências da história em quadrinhos e série televisiva de terror The Walking Dead (Robert Kirkman, Frank Darabont, 2010). O vilão Damon, por exemplo, é uma clara representação ao Governador da série de zumbis da AMC, inclusive fisicamente parecido com o personagem criado por Robert Kirkman e interpretado pelo ator britânico David Morrissey.



 Contudo, a distopia cristã passa longe da qualidade imersiva e emocional experimentada nas obras citadas. Como dito anteriormente, os protagonistas são completamente apáticos. As pessoas estão morrendo ao redor deles e ninguém expressa preocupação com isso. A heroína Gabby perde a mãe e outros familiares importantes e na próxima cena está tudo bem outra vez.

Outro ponto negativo e sem explicação foi logo no início do Arrebatamento. Gabby discute com a mãe minutos antes de Deus levar os fiéis para o Céu e ela sequer sente remorso isso. O expectador pensa que a personagem iria se torturar mentalmente pelas últimas palavras ditas a sua mãe terem sido de rebeldia, mas não, ela simplesmente segue a vida interessada nos meninos que estão a acompanhando. Sério mesmo, gente?

Se tem algo muito bom e que merece vários elogios em Desaparecidos: Deixados Para Trás, a Próxima Geração é a trilha sonora. A trilha instrumental ambiente é bem sutil e em algumas partes inexistente, todavia, as músicas escolhidas são muito bonitas e sem encaixam aos momentos de vida dos personagens. O cantor e compositor cristão Ben Rector marca presença no filme com lindas canções como "Beautiful" e "Like the World is Going to End". E a cantora indie cristã Lauren Daigle destaca-se com "Come Alive (Dry Bones)".

O longa-metragem termina fazendo uma enorme ponta para uma possível sequência. Seria interessante ver uma continuação desta versão teen de Deixados para Trás, porém há muito a ser desenvolvido se o filme deseja alcançar o patamar das séries de Suzanne Collins e James Dashner

Leia a ficha técnica, assista o trailer (clique aqui)
Que a Força esteja com vocês!
Karen K. Kremer



sexta-feira, 16 de março de 2018

"Ex- Pajé" documentário de cineasta brasileiro crítica obra missionária evangélica, chamando-a de Etnocídio

O Festival de Cinema de Berlim, um dos mais importantes da Europa e do mundo, exibiu em fevereiro o documentário Ex-pajé. Escrito e dirigido por Luiz Bolognesi (diretor da animação Uma História de Amor e Fúria e roteirisa de Bicho de Sete Cabeças), o filme é contado a partir da história de Perpera, um índio Paiter Suruí que viveu até os 20 anos num grupo isolado na floresta onde se tornou pajé, mas que passou a viver intensos conflitos internos depois de ter tido contato com os brancos, especialmente com pastores evangélicos que proclamaram na comunidade que os atos e saberes indígenas são “coisas do diabo”.

A sessão do longa-metragem, contou com a leitura do Manifesto de Povos e Lideranças Indígenas do Brasil, que critica o que eles chamam de "etnocídio" e invoca um país com mais tolerância e respeito. O documento assinado por 28 lideranças e 15 organizações indígenas declara: "Hoje atravessamos muitas crises, ecológica, econômica, política, a nossa frágil democracia foi atacada e os territórios indígenas estão sendo invadidos e saqueados. Junto com o ferro e o fogo, vem a "conversão racista". Trocam as rezas pela bíblia e as medicinas por aspirinas. Epidemias de depressão provocam os maiores índices de suicídio do mundo manchando de sangue as lindas florestas do Brasil".

Para contar essa história de extermínio da cultura indígena, o longa-metragem utiliza a linguagem do Cinema Direto, um gênero do documentário que procura captar a realidade com o mínimo de intervenção possível. Ainda sem trailer nem cartaz para o mercado brasileiro, a obra ainda não tem previsão de estreia nos cinemas. É possível apenas assistir a um extrato (com legenda em inglês) no site da Berlinale, no qual o ex-pajé Perpera afirma que, depois que os brancos evangélicos chegaram em sua comunidade e anunciaram que as crenças e rezas tradicionais eram coisas do demônio, todos os indígenas passaram a ignorá-lo até que ele aceitasse frequentar a igreja.

"Num momento em que as casas de reza indígenas estão sendo queimadas e os pajés demonizados pela violência evangélica, ter o filme Ex-Pajé estreando em Berlim significa levar as vozes dos espíritos da floresta mundo afora através do cinema", afirmou o diretor e roteirista Luiz Bolognesi.

Para a produtora do longa Laís Bodanzky, este é o registro do último suspiro de uma cultura milenar: "O mais comovente neste cinema verdade que o Luiz Bolognesi se propôs a filmar com toda a delicadeza que o tema exige é a transformação de nós espectadores em testemunhas dos últimos minutos de existência de uma cultura milenar cheia de sabedoria que não foi registrada na história deste planeta e nem passada para as novas gerações. O último suspiro".

Ex-pajé será exibido na Mostra Panorama, paralela à competição oficial, que traz outros três documentários brasileiros: Aeroporto Central, do diretor cearense Karim Aïnouz, e Bixa Travesty, da dupla Claudia Priscilla e Kiko Goifman.

O CineCristão não teve acesso ao filme, todavia é de se ponderar que a obra missionária evangélica é uma das principais armas contra o uso descriminado de bebidas álcoolicas que são moeda de troca por diversas tribos indigenas a madereiras, sendo assim antes de críticar os evangélicos é preciso refletir  sobre o papel benéfico da igreja evangélica e de missionários cristãos em terras indigenas.

A luta contra Infantícidio indígena é uma outra bandeira dos missionários evangélicos, em muitas comunidades indigenas, os pais eram obrigados a sacrificar os seus bebes, como relata o filme Hakani, da agência missionária JOCUM.